Foto: Nelson Perez/Divulgação
A polêmica envolvendo a anulação do gol do Fluminense na derrota de 2 a 1 para o Flamengo na noite de quinta-feira prosseguiu ontem. O presidente Peter Siemsen e o zagueiro Henrique concederam entrevista coletiva e mantiveram os ataques ao trio de arbitragem. O dirigente do Tricolor chegou a afirmar que o árbitro Sandro Meira Ricci não sabe fazer contas.
“A incompetência foi tal que ele praticamente não deu acréscimo. Na súmula, escreve que não aconteceu nada de anormal. Foi completamente anormal. Ainda escreve que foram dez minutos. Não sabe nem contar. Foram cenas lamentáveis. Destruiu a imagem do jogo, que era equilibrado. Volto a dizer: o fato acontece justo contra o clube cujo presidente defende o vídeo”, disse Peter.
O dirigente insistiu que houve comunicação externa e criticou o excesso de pessoas dentro do gramado. “Houve uma influência externa irregular. Isso desestabilizou o Fluminense, como desestabilizaria o Flamengo se fosse o contrário. O árbitro, infelizmente, se comunicou com pessoas estranhas durante todo o processo”, disparou o mandatário.
O zagueiro Henrique, autor do gol anulado, também não poupou Ricci de críticas. “Eu queria saber: se fosse o contrário ia acontecer isso, depois de uma paralisação de 13 minutos? Acho muito difícil. O primeiro gol do Flamengo foi falta, mas ninguém voltou atrás. Agora vão esperar para ver no vídeo e voltar atrás. O fator extra-campo que nos deixa exaltado”, disse o defensor.
Dentro de campo, apenas os reservas trabalharam, enquanto os titulares ficaram na academia. O plantel volta a trabalhar na manhã deste sábado, quando começa a preparação para o jogo de segunda-feira, às 20 horas, diante do São Paulo, no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.
