Técnico Vadão pede humildade contra Suécia

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Marta, com a bola, diz que não se pode dar espaços às adversárias, principalmente perto da área Foto: Ricardo Stuckert/CBF
Marta, com a bola, diz que não se pode dar espaços às adversárias, principalmente perto da área
Foto: Ricardo Stuckert/CBF

Ontem, o técnico da Seleção feminina de futebol, Oswaldo Alvarez, concedeu coletiva um dia antes de sua equipe enfrentar a Suécia, às 22 horas, no Engenhão, pela segunda rodada da competição olímpica.
Após a boa vitória na estreia, marcando 3 a 0 na China, o comandante afirmou que pediu às suas atletas que mantenham a humildade, para o time não cair de rendimento, na busca pela inédita medalha de ouro olímpica. “Fizemos um grande jogo, vencemos, o que causa empolgação e euforia. Agora, precisamos manter os pés no chão. Não podemos cair na zona de conforto”, analisou Vadão, treinador experiente, com passagens por clubes importantes do futebol brasileiro, como Corinthians, São Paulo e Atlético-PR, entre outros.
Mesmo tendo que jogar, Marta foi liberada para participar da cerimônia de abertura, ontem. Alvarez confirmou a presença da camisa 10 na festa. “A gente resolveu que não poderíamos tirar essa chance dela, vai carregar uma bandeira”, explicou o técnico.
A Seleção lidera o grupo E, com três pontos, mesmo número da Suécia, que bateu a África do Sul na estreia, por 1 a 0. A vantagem brasileira é no saldo de gols. Uma vitória sobre as europeias pode garantir a vaga do País nas quartas de final.
>> Marta conta como superar as adversárias – Se na estreia a experiência de cinco jogadoras que atuam na China ajudou a construir uma vitória, para este duelo as brasileiras têm ajuda preciosa daquela que foi eleita pela Fifa cinco vezes, consecutivamente, a melhor do mundo. Marta, que mora há mais de nove anos na Suécia, falou sobre a postura que deve ser adotada diante de uma adversária tão forte. “É importante a gente seguir a linha do trabalho que vem fazendo durante esse período todo e nos impor como foi contra a China, não deixando elas criarem tantas jogadas de perigo, principalmente perto da grande área. É uma equipe muito forte, sobretudo na bola parada. A gente tem que ter muita atenção, tentar sair nos contra-ataques com rapidez, encaixar uma bola e fazer o gol para dar uma certa tranquilidade. Acredito que nossa postura vai determinar o resultado do jogo”, afirmou a camisa 10 da Seleção Brasileira.
Marta concorda com o técnico Vadão que antes de entrar em campo é difícil prever um ponto fraco da equipe europeia, mas a capitã acredita que durante o jogo o Brasil conseguirá descobrir as fragilidades das adversárias para poder jogar em cima do erro delas. “É uma equipe muito forte. Óbvio que ninguém é perfeito, mas a gente vai, no decorrer do jogo, sentindo o ponto fraco delas o mais rápido possível para que a gente possa explorar.
Esta será a terceira vez em que as seleções se enfrentam em Jogos Olímpicos e o retrospecto é favorável ao Brasil, que venceu as duas primeiras partidas. Segundo Marta, de lá para cá o futebol feminino evoluiu, principalmente no que diz respeito à qualidade das jogadoras. “Eu acho que os níveis físico e técnico vêm aumentando dentro do futebol feminino a cada ano que passa, porque as atletas estão tendo uma preocupação maior em se prepararem melhor para as suas equipes. Acho que todas as seleções vêm crescendo ao longo dos anos e acredito que força física e técnica sejam a diferença maior”, finalizou.
Depois da Suécia, o Brasil jogará na Arena Amazônia, em Manaus, contra a África do Sul. A partida será na terça-feira (9), às 21h (22h de Brasília).
por Jota Carvalho

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