‘Zebras’ na final do futsal na Olimpíada Escolar de Japeri

Muita bola na rede. Assim foi o segundo dia de jogos da Olimpíada Escolar de Japeri. Somente na manhã de terça-feira (7) foram marcados 27 gols em seis partidas válidas pela segunda categoria do futsal masculino, que reúne meninos com idades entre 12 e 14 anos. As partidas foram disputadas na quadra do bairro Nova Belém e envolveram somente as escolas de Japeri, integrantes da Chave B. A final da competição será disputada contra o vencedor da Chave A, que conta com as equipes de Engenheiro Pedreira. A Olimpíada Escolar é uma realização da Prefeitura de Japeri, através das secretarias de Educação e de Esporte, Turismo e Lazer.
A decisão do título da Chave B ficou entre a E.M. Darcílio Ayres e a E.M. João XXIII. As equipes seguiram caminhos diferentes até se encontrarem na final, mas ambas desbancaram escolas que pareciam favoritas ao título. A garotada da Darcílio Ayres passou pelas quartas de final ao vencer os meninos da Pastor Aristides Arruda por 2 a 0 e pegou na semifinal a Ary Schiavo, que havia atropelado a Rio D’Ouro por impiedosos 6 a 0.

Contrariando o favoritismo adversário, o time da Darcílio Ayres se impôs dentro de quadra e venceu por 3 a 1.
Já a equipe da João XXIII foi beneficiada no sorteio que definiu sua entrada diretamente na semifinal, devido a ausência de uma das equipes. O adversário na busca por uma vaga na decisão foi o time da Pastor Idalécio, que goleou os meninos da Vila Conceição por 4 a 1. Mas uma vez o favoritismo ficou fora da quadra e os meninos da João XXIII despacharam os rivais com um placar de 4 a 0.
A final parecia imprevisível, com dois times aguerridos, e dava sinais de que seria decidida por detalhes. Mas não foi assim. Logo no início da partida os garotos da E.M. João XXIII foram com tudo para cima da Darcílio Ayres e abriram o placar. O primeiro tempo da decisão terminou com 4 a 0. Já na segunda etapa a equipe da João XIII tirou o pé do acelerador e viu o adversário crescer com chutes perigosos, mas que esbarravam na defesa ou nas mãos do goleiro. Já no fim, mais dois gols completaram a festa da João XIII do artilheiro Davi, autor de quatro tentos.
“O professor pediu para a gente jogar com alegria, sem brigar com os colegas. Foi o que fizemos. A final acabou sendo mais fácil do que a gente esperava e o time me ajudou a fazer os gols e ser o artilheiro”, comemorou o menino de 12 anos.