Lucas Merçon / Divulgação
Ontem, em entrevista coletiva concedida, o Presidente do Fluminense, Pedro Abad, confirmou a venda do atacante Richarlison ao Watford, clube da primeira divisão inglesa. Segundo revelou o mandatário, o negócio foi fechado por 12,5 milhões de euros (cerca de R$ 46 milhões) e o Tricolor Carioca fica com 10% em caso de uma futura venda.
“Richarlison não vai viajar para enfrentar o Sport. A saída de Richarlison é definitiva. Vendemos por 12,5 milhões de euros. Fluminense fica com 10%. A transação foi fechada na sexta-feira, o último jogo seria no domingo, contra a Ponte Preta” declarou Abad.
O valor da venda foi o bastante parecido com o que oferecido pelo Palmeiras no início de Junho. Porém, o negócio com o Alviverde não foi finalizado pois a informação do negócio vazou antes de ser oficializada, além do jogador ter pedido para não atuar justamente contra o Verdão na semana da negociação.
Além do interesse do clube paulista, o atacante também recebeu propostas de clubes europeus. Entre eles, o Ajax demonstrou um forte interesse no atleta e fez uma proposta de 9 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões).
Contratado em dezembro 2015 junto ao América-MG, o atacante só conseguiu demonstrar um bom nível de futebol nesta temporada, sob o comando de Abel Braga. Em 36 jogos, balançou as redes em 15 oportunidades. Com a camisa do Fluminense, Richarlison conquistou uma Primeira Liga, em 2016, e uma Taça Guanabara, em 2017.
>> Abel continua no Flu – Depois da infeliz tragédia envolvendo Abel Braga, que perdeu o filho João Pedro no fim de semana, o Fluminense veio a público nesta segunda-feira, por meio de seu presidente, Pedro Abad, para falar sobre o futuro do técnico no comando da equipe.“A gente se preparava para o jogo quando aconteceu a tragédia. Pedi à CBF o adiamento. Não havia clima. Procuramos dar apoio possível ao treinador e à família. Conversei ontem com o treinador, ele deixou claro que o trabalho continua. Ele deixou claro que vai ao jogo na quarta-feira contra o Sport”, afirmou o presidente.
Abad ainda ressaltou que o clube deixou Abel à vontade para ficar em casa com a família o tempo que julgasse necessário. No entanto, o mandatário lembrou que mesmo no dia da morte do filho o treinador se mostrou preocupado com a realização do jogo contra a Ponte Preta, que aconteceria no último domingo.
“O ocorrido foi por volta de 12h30. Antes de ir para casa do Abel, resolvi a questão burocrática do jogo. Ele me viu e perguntou como seria o jogo. Falei a ele que havia providenciado o adiamento. Ele sempre pensou no Fluminense. Ontem, ele me falou que ia ao jogo. Falei que não havia pressa”, completou.
por Jota Carvalho
