A Mulher no Mercado de Trabalho

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As mulheres já atuam em todas as área de negócios, mas ainda sofrem com a diferença na participação economica
As mulheres já atuam em todas as área de negócios, mas ainda sofrem com a diferença na participação economica

Já faz tempo que ouvimos sobre as dificuldades das mulheres no mercado de trabalho. Uma prova é o relatório do Fórum Econômico Mundial que afirma que a igualdade de gêneros só será possível em 2095 e que a disparidade, quando se trata de participação econômica e oportunidades para as mulheres, gira em torno de 60%. O Brasil por sua vez está em 124º lugar, entre 142 países, no ranking de igualdade de salários. Somos o penúltimo das Américas, ficando à frente apenas do Chile. Em terras brasileiras, essa diferença salarial é uma variável que chama a atenção de imediato – já que o público feminino ganha em média 73,7% do salário recebido pelos homens, de acordo com a última pesquisa da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
O Programa Mulher Trabalhadora, que discute a igualdade de gênero na sociedade brasileira, feito pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apresenta um conjunto de informações que mostram a inserção das mulheres no mercado de trabalho. Segundo a coordenadora da Coordenação de Igualdade de Gênero e Raça da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais, Luana Simões Pinheiro, quatro em cada dez mulheres não estão no mercado de trabalho hoje, e ressaltou que a diferença entre homens e mulheres no mercado de trabalho ainda é grande. “Houve uma feminilização no mercado atual, mas a diferença ainda é muito clara. As mulheres entraram com força no mercado na década de 70, mas percebe-se uma estabilidade nessa inserção”, disse.
Segundo o levantamento feito, nas moradias das classes média e alta a tarefa é quase exclusivamente feminina: 92 % dos empregados domésticos são mulheres e essa é a ocupação de 5,9 milhões de brasileiras, o equivalente a 14% do total das ocupadas no Brasil. O estudo, que fez um recorte estatístico de 2004 a 2014 e considerou as mulheres ocupadas a partir dos 10 anos de idade, revelou também o quanto são precárias as condições de quem vive dessa profissão. A média de estudo delas é de seis anos e meio, o salário é de aproximadamente R$ 700, e até um ano atrás mais de 70% não tinha carteira assinada.
A pesquisa apresentada pelo ministério do Trabalho e Ipea ainda não conseguiu mapear o impacto dessa mudança porque o recorte estatístico foi até 2014. Mas dados do próprio FGTS já dão uma ideia do que a alteração legal representou. Em apenas um ano, o número de trabalhadoras com fundo de garantia subiu de 187,7 mil para mais de 1,3 milhão.
A escolaridade também está melhor, apesar de ser ainda baixa. Em 2004, a média de estudos das domésticas era de cinco anos e meio, um ano a menos do que em 2014. A coordenadora do Núcleo de Gênero do Ministério do Trabalho e Previdência Social, Rosane da Silva, avalia que a tendência é desse índice melhorar.
Empreendedoras da Baixada são premiadas no Sebrae Mulher de Negócios 2015
Duas empreendedoras da Baixada Fluminense se destacaram no Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2015, que aconteceu em fevereiro . A agricultora familiar e doceira Juliana de Medeiros Diniz, da Cozinha Colher de Pau, de Magé, ficou em segundo lugar na categoria Empreendedor Individual. Enquanto a oftalmologista Kátia Mello, do Centro da Saúde Ocular Dra. Katia Mello, de Duque de Caxias, ficou na segunda posição da categoria Pequenos Negócios.

Quem são as premiadas

Prestes a completar 70 anos, Juliana Medeiros Diniz reuniu todo o seu conhecimento como produtora de legumes, verduras e frutas orgânicas e doceira de mão cheia para criar um empreendimento que ela classifica como uma “pequena cozinha comunitária”. É ali, no distrito de Piabetá, que ela produz, com quatro colaboradoras da comunidade, delícias como a goiabada cascão, o doce de banana sem açúcar, a jaca desidratada, a casca de laranja cristalizada e outras compotas. A produção é distribuída para escola, feiras e cestas orgânicas vendidas por meio de um site, com a colaboração das filhas.
A mesma surpresa foi compartilhada pela Dra. Kátia Mello, idealizadora do Centro da Saúde Ocular Dra. Katia Mello, que há quinze anos se dedica ao atendimento humanizado, em Duque de Caxias. Após concluir o curso de Medicina e abrir um pequeno consultório no município, ela percebeu, com o aumento do fluxo de pacientes, que existia uma variedade de doenças oftalmológicas não diagnosticadas. Ela buscou, então, o Sebrae/RJ e o Proger, e obteve financiamentos da Caixa Econômica e Banco do Brasil, para adquirir equipamentos com tecnologia avançada e montar uma equipe altamente qualificada, que hoje tem mais de 100 mil pacientes cadastrados, de recém-nascidos até idosos em todo estado.

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