Acordo das alterações climáticas marcado para este sábado

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a primeira marcha, que reuniu milhares de Chinelos, botas, sapatilhas, sapatos de vela e todo o tipo de calçado, foi adiada no dia 29 de novembro
a primeira marcha, que reuniu milhares de Chinelos, botas, sapatilhas, sapatos de vela e todo o tipo de calçado, foi adiada no dia 29 de novembro

O projeto de acordo final para o combate às alterações climáticas, que deveria ser apresentado ontem na conferência mundial do clima em Paris, foi adiado para este sábado (12), anunciou o governo francês. O presidente da conferência para o clima (COP21), Laurent Fabius, afirmou que apresentará às 9h (6h em Brasília) aos líderes mundiais, um acordo entre 195 países mais a União Europeia para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Ele diz estar “certo” de que irá “ser aprovado”.

“No seguimento das consultas que vou fazer, amanhã [sábado], às 9h, estarei em condições de apresentar ao conjunto das partes um texto que, estou certo, será aprovado e será um grande passo em frente para o conjunto da humanidade”, declarou Laurent Fabius aos jornalistas, ao lado do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. “Estamos quase no fim do caminho, estou otimista”, acrescentou. “Preferimos dar tempo para consultas às delegações ao longo de todo o dia de hoje”, antes de apresentar o texto final para ser aprovado em plenário, acrescentou a mesma fonte, citada pela agência France Presse.

O texto “vai ser apresentado logo cedo na manhã deste sábado para aprovação ao meio-dia”, depois de uma segunda noite em claro para os representantes de 195 países reunidos há duas semanas em Bourget, ao norte da capital francesa, no âmbito da conferência do clima, a COP21. “As coisas estão na direção certa”, disse o presidente da COP21 e ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius.

A conferência tem como objetivo alcançar um acordo global para a redução de emissões de gases de efeito de estufa, em substituição do Protocolo de Quioto – tratado complementar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, criado em 1997.

Manifestações devem marcar o dia

Várias organizações de defesa do meio ambiente convocaram ontem uma grande manifestação para este sábado (12), em Paris, apesar da proibição das autoridades francesas por motivos de segurança, depois dos atentados que deixaram 130 mortos na cidade.
As entidades que convocaram a manifestação, entre elas a 350.org, a Attac, a Confédération Paysanne (Confederação do Campo), a Réseau Sortir du Nucléaire (Rede Sair do Nuclear) e a Climate Games, informaram a polícia sobre a iniciativa e esperam “pelo menos 8 mil pessoas”, disse um porta-voz.
Este será o primeiro grande protesto ecológico em Paris, relacionado com a conferência das Nações Unidas para o clima (COP21), que deverá terminar amanhã com um acordo entre 195 países mais a União Europeia para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
A marcha convocada para o dia anterior ao início da conferência, em 29 de novembro, foi cancelada com base nas regras de segurança que vigoram em Paris desde os atentados de 13 de novembro.
Para substituir a marcha, os organizadores pediram a quem pretendia participar que enviasse um par de sapatos que ficaria na Praça La République, para marcar a presença dos seus donos. No entanto, alguns grupos insistiram na manifestação, mas foram dispersados pela polícia que deteve 289 pessoas.
Neste sábado, os manifestantes pretendem reunir-se no Arco do Triunfo e, uma hora depois, começar pela Avenida de la Grande Armée, oposta aos Champs Élysées.
Meia hora antes de encerrar o ato, os manifestantes vão fazer dois minutos de silêncio pelas “vítimas de crimes do clima”, e lançarão flores para o ar, informam os organizadores em comunicado.

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