Anistia Internacional pede investigação na Operação de Acari

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A Anistia Internacional pediu a investigação imediata, imparcial e independente sobre a morte de cinco pessoas em uma operação policial realizada na manhã de ontem na favela de Acari, zona norte do Rio. Na operação, as polícias Federal e Civil buscavam cumprir mandado de prisão de um homem de 51 anos, condenado pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro a oito anos de prisão por tráfico de drogas, mas ele não foi localizado em casa. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, as mortes ocorreram durante “intenso confronto” com os agentes.
A favela de Acari tem um histórico de violência policial que foi descrito pela Anistia Internacional, em agosto de 2015, no relatório Você matou meu filho: Homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro, que documentou casos de execuções extrajudiciais praticados pela polícia na localidade.
Desde o lançamento do relatório Você matou meu filho, a Anistia diz que tenta uma audiência com o governador do Rio de Janeiro para tratar de uma agenda positiva com o objetivo de enfrentar a alta letalidade durante as operações de segurança pública no estado, mas até hoje não foi recebida pelo gabinete. Em dezembro do ano passado, foram entregues ao governador mais de 60 mil assinaturas da petição Diga não à execução, na qual a ONG pedia a investigação dos casos trazidos no relatório e cobrava medidas específicas para a redução do número de homicídios decorrentes de intervenção policial no estado do Rio de Janeiro.

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