Atraso de obras na Presidente Dutra pode custar R$ 797 milhões

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O atraso das obras necessárias para eliminar os gargalos na BR 116 (Presidente Dutra), no trecho da Serra das Araras, pode custar R$ 797 milhões. O cálculo faz parte do estudo “Impactos socioeconômicos da postergação de obras nas rodovias federais concedidas no Rio de Janeiro”, elaborado pelo Sistema FIRJAN, que considerou o impacto logístico e dos possíveis acidentes caso as melhorias nessa rodovia seja concluída apenas entre 2031 e 2033.
Na BR 116, principal ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo e mais importante artéria econômica do Brasil, o Sistema FIRJAN chama a atenção para a situação da Serra das Araras. Com traçado antigo e incompatível com o volume de tráfego existente hoje, esse trecho da rodovia provoca não apenas engarrafamentos constantes e aumento do custo de frete e gasto com combustíveis, mas também grande número de acidentes, em especial na pista de descida, devido a sua sinuosidade.
O projeto da nova pista de descida está avaliado em R$ 1,7 bilhão e o prazo de construção estimado em quatro anos. Caso seja decidido por aguardar o encerramento do contrato atual, em 2021, para que a obra seja realizada em uma nova concessão, a pista, que poderia ser entregue em 2020, corre o risco de só ficar pronta em 2031.
É importante ressaltar que, a cada ano de atraso são gerados grandes custos socioeconômicos para a sociedade. Isso ocorre devido ao alto número de acidentes, que pode chegar a cerca de cinco mil, entre 2016 e 2031.
O estudo também aponta que, juntas, as BRs 101 (Governador Mário Covas), 116 (Presidente Dutra), 040 (Washington Luiz) e 393 (Lúcia Meira), podem custar R$ 4,9 bilhões. De acordo com a Federação das Indústrias, circulam nessas rodovias mais de 60% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Além disso, a aceleração da economia, que causa reflexos imediatos no tráfego rodoviário, tende a ampliar os efeitos negativos da postergação das obras.
Para a FIRJAN, as melhorias não podem ser adiadas, uma vez que as consequências, mais do que as perdas econômicas, são sociais por conta do grande número de acidentes.

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