Bióloga do Inea se destaca no atendimento a ocorrências ambientais

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A bióloga Vania Cristina Alonso Cardoso é a única mulher a atuar no Serviço de Operações em Emergências Ambientais

No Dia Internacional da Mulher, celebrado ontem, a servidora do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), a bióloga Vania Cristina Alonso Cardoso merece destaque. Ela é a única mulher a atuar no Serviço de Operações em Emergências Ambientais (Sopea), um dos setores mais importantes do Inea, que ela também já chefiou por um período de dois anos.
O Sopea tem como principal atribuição o atendimento (no local) imediato das ocorrências ambientais emergenciais tecnológicas com envolvimento de produtos químicos perigosos. O serviço opera em todo o Estado do Rio de Janeiro em regime de plantão 24 horas, sete dias por semana, coordenando técnica e operacionalmente as emergências ambientais que envolvem, por exemplo, acidentes com transportes, acidentes industriais, acidentes comerciais (vazamento em posto de combustível, por exemplo), disposições inadequadas e descartes clandestinos de produtos classificados como perigosos pela Organização das Nações Unidades (ONU). Em caso de materiais explosivos e radioativos, o Sopea atua em apoio ao Ministério do Exército e à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Formada em biologia pela Universidade Nuno Lisboa, pós graduada em Perícia e Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com amplo conhecimento em atividades ligadas ao transporte marítimo de petróleo (navios petroleiros), Vania conta que o que mais a atrai no seu trabalho é o dinamismo.
“Quando estamos de plantão, podemos ser chamados para atendimento a qualquer hora do dia: pode ser de madrugada, em datas festivas, finais de semana. E isso me atrai, pois não há uma rotina. O nosso trabalho é atuar imediatamente, prevenindo acidentes ambientais”, disse ela.
Em um dos casos que atuou, Vania citou o furto de combustível de um duto situado na divisa entre o Rio de Janeiro e o Estado de São Paulo.
“Foi um trabalho complexo, pois foram 30 dias de vistorias quase que diárias para acompanhar o vazamento do combustível provocado pelo criminoso que quebrou uma válvula do duto para furtar o combustível. Nós, então, fizemos o monitoramento e gerenciamos as medidas adotadas pela empresa para a contenção e o recolhimento do óleo. Graças a esse trabalho preventivo, o acidente ambiental foi controlado, evitando maiores danos ambientais”, explicou Vania.
Ela relembrou que sua paixão pela área ambiental começou quando ainda era menina.
“Quando eu tinha 12 anos, escrevi uma carta para o presidente da República, que na época era o Presidente Figueiredo, solicitando que parassem com a caça às baleias no Brasil. O Presidente respondeu que minhas palavras seriam lembradas e consideradas. Pouco tempo depois o Presidente proibiu a caça às baleias no país. Na época, ao receber a carta e ao saber pelos jornais a decisão dele fiquei imensamente feliz. Esta foi minha primeira grande vitória em defesa do meio ambiente”, disse Vania.

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