BNDES investirá R$ 20 milhões para implementar tecnologias na educação

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Presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, lança edital para projetos de incorporação de tecnologias digitais na educação pública

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou ontem (27) uma chamada pública para apoiar projetos de incorporação de tecnologias digitais na educação pública. Serão disponibilizados pela instituição R$ 20 milhões não reembolsáveis do Fundo Social do BNDES.
O edital é uma parceria com o Ministério da Educação e integra o Programa de Inovação Educação Conectada do governo federal, lançado em novembro, que tem como objetivo levar, até 2024, internet de alta velocidade e assegurar a inserção tecnológica como ferramenta pedagógica a todas as escolas públicas.
Motivação de alunos e professores
Segundo o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, são esperados na chamada pública projetos em áreas como motivação de alunos e professores, evolução de indicadores educacionais dos projetos, melhorias na qualidade do ensino, equidade, gestão das redes e escolas e promoção de maior aprendizado escolar. Ele adiantou que o setor privado também deve aportar recursos no projeto.“Não é uma soma de recursos muito vultuosa, mas ele vai ser adicionado de recursos do próprio setor privado. A Fundação Lemann já demostrou interesse de aportar algum recurso e a gente espera levantar uns R$ 15 milhões com os parceiros”.

Objetivos do programa

Ministro da Educação, Rossieli Soares, disse que em 2018 serão investidos R$ 100 milhões para levar a internet de alta velocidade a escolas urbanas e rurais

Os projetos devem ter por objetivo um dos quatro eixos estruturantes do programa: visão, formação, recursos educacionais digitais e infraestrutura, para aplicação em escolas públicas de ensino fundamental e médio. Os estados e o Distrito Federal devem manifestar interesse em apresentar propostas de projetos até o dia 15 de maio. Serão selecionados cinco projetos e outros cinco ficarão em uma lista de espera. O edital está disponível no site www.bndes.gov.br/educacaoconectada e as operações serão contratadas até o dia 31 de dezembro, com coordenação do BNDES e suporte técnico do Centro para Inovação da Educação Brasileira (CIEB), que já atua em parceria com o MEC.

Modelos da tecnologia de educação

O ministro da Educação, Rossieli Soares, explicou que o objetivo do edital é testar modelos efetivos de uso da tecnologia na educação, para depois atuar no longo prazo com maior escala. “Essa etapa do edital do BNDES é muito importante para um acompanhamento de qualidade, testar políticas novas, de como funciona em uma escola ou em uma rede que deseja. É muito importante para que a gente não faça investimentos que depois não conseguem ser replicáveis. A gente precisa ter políticas que funcionem, que apoiem a educação naquilo que é fundamental. Não é a educação de qualquer jeito usando a tecnologia, é a tecnologia apoiando a educação. Essa deve ser a ordem, e mirando em resultados que apoiem efetivamente isso, ou seja, colocar experiências e testá-las”.

Educação conectada – Sobre o programa Educação Conectada, o ministro disse que todos os municípios já estão com uma pessoa fazendo a formação com bolsa do ministério, “para discutir tecnologia, a criação de um planejamento, a visão de como usar a tecnologia na sala de aula da rede deles, como utilizar coletivamente, como pensar com os professores como a tecnologia pode usar”. São 6 mil pessoas passando pela formação, que tem investimento de R$ 15 milhões.

Investimento de R$ 100 milhões para mais de 22 mil escolas

Segundo Soares, ainda em 2018 serão investidos R$ 100 milhões para levar a internet de alta velocidade a 22.500 escolas urbanas e 6.500 rurais, que já estão aptas a participar do processo e estão fazendo as adesões e entregando os planejamentos.
Quanto à Plataforma Integrada de Recursos Educacionais Digitais (RED), o ministro disse que está em processo de implantação e já conta com milhares de professores usuários e cerca de 40 parceiros que fornecem conteúdo. “A plataforma pega todos os parceiros que fazem uma curadoria e mantém nas suas plataformas. A plataforma integrada ajuda a conectar o professor com esses conteúdos que foram curados por essas instituições credenciadas no Ministério da Educação. São parceiros a Fundação Roberto Marinho, por exemplo. E o professor pode ter acesso ao plano de aula de outros professores, usar igual ou como referência.”

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