Carnaval: Portela aceita divisão de título com a Mocidade

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Antes campeã absoluta do Carnaval 2017, a Portela agora divide o título deste ano com a Mocidade
Site O Carnavalesco

A Portela desistiu de recorrer a decisão de divisão do título de campeã do Carnaval 2017 com a Mocidade. A informação foi divulgada na tarde de ontem, por meio de comunicado oficial da agremiação.
Em um tom crítico à Liesa, a nota fala em “reafirmar o inconformismo com a decisão da plenária”. Entretanto, a escola achou melhor não acionar a Justiça para evitar precedentes de “enxurrada de ações” e por não tirar “ainda mais a credibilidade dos resultados”.
“…A Portela considera que qualquer medida que venha a tomar em nada acrescentará para a reversão da decisão a ser recorrida, muito menos acrescentará a seu título conquistado pela forma regulamentar”, afirma a diretoria portelense, que continua: “Da mesma forma, por não desejar que os atuais precedentes prevaleçam, ensejando enxurradas de medidas judiciais, e por considerar que a adoção de tais medidas atingirá ainda mais a credibilidade dos resultados, a Portela, ouvidos seus baluartes e segmentos, decide não buscar a solução da questão fora dos limites da entidade a que pertence, e da qual é uma das fundadoras, e por ser consciente de sua responsabilidade histórica no processo de desenvolvimento dos desfiles das escolas de samba, opta por não contribuir para que a mácula que recai sobre o desfile de 2017 torne-se ainda maior”, diz o texto.
Ainda no comunicado, a escola de Oswaldo Cruz e Madureira lamenta o imbróglio, mas afirma que ele deverá ser utilizado para modificar os critérios e aperfeiçoar a qualificação dos jurados. “A Portela entende que, acima de tudo, as regras e normas que regem o carnaval precisam ser pautadas pela impessoalidade, uma exigência que, por sinal, está muito além das necessidades do carnaval, sendo uma exigência da sociedade brasileira para todas as instituições que dela fazem parte”, justifica a nota.
Ao final, a Portela saúda “as escolas de samba que cumprem seu papel de protagonistas da cultura popular brasileira” e diz que o futuro explicará o carnaval de 2017. “A história será nosso recurso”, conclui.

Relembre o caso

A Mocidade Independente chegou ao sexto campeonato depois de uma solicitação feita à Liesa para divisão do título com a Portela. O argumento foi que, na divulgação das justificativas das notas, o jurado Valmir Aleixo Ferreira, do quesito enredo, tirou um décimo da Mocidade pela ausência do destaque ‘Esplendor dos Sete Mares’, que não constava na edição atualizada do livro ‘Abre-Alas’.
Após votação entre os dirigentes das escolas de samba do Grupo Especial, a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) determinou a divisão do título entre as duas agremiações. Acataram o pleito da Mocidade: Vila Isabel, Grande Rio, União da Ilha, Paraíso do Tuiuti, Mangueira e São Clemente. Não votaram Imperatriz, Beija-Flor, Unidos da Tijuca e Salgueiro. O caso repercutiu bastante deixando portelenses revoltados.
“Não aceito que o regulamento da Liesa seja rasgado”, declarou o presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, após o anúncio da divisão do título.

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