Intenção é fazer perícia para tentar esclarecer a entrada de Élcio Queiroz no dia dos assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes

Essa versão baseia-se em anotações em um livro da portaria e em dois depoimentos do empregado. Neles, o porteiro teria dito à polícia que, ao verificar, pelas câmeras de vigilância, que o visitante não ia para a casa de Bolsonaro, mas para o imóvel de Lessa, teria ligado novamente para a casa do então deputado federal. “Seu Jair” teria dito que sabia para onde Élcio se dirigia.
Nesse dia, porém, Bolsonaro estava em Brasília, onde gravou vídeos e registrou presença em votações na Câmara. O conteúdo do depoimento do porteiro foi revelado pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, na semana passada.
Na ocasião, o advogado Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, negou a versão do porteiro. Ele afirmou que se tratava de uma “tentativa de atingir o presidente”.
No dia seguinte, o Ministério Público estadual (MPRJ) convocou entrevista coletiva para afirmar que a informação fornecida pelo porteiro era falsa. O MPRJ baseou-se em um exame realizado naquele dia, em menos de três horas.