Casos de microcefalia causados por Zika vírus aumentam no Brasil

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O MS confirmou a morte de  dois recém-nascidos e dois abortos de bebês com a malformação
O MS confirmou a morte de dois recém-nascidos e dois abortos de bebês com a malformação

Os casos suspeitos de microcefalia causados por Zika vírus aumentaram no território brasileiro. No novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (12) os registros chegaram a 3.530, uma alta de 11% em relação ao número da semana passada, quando foram computadas 3.174 notificações até 2 de janeiro. Essas ocorrências, que estão espalhadas por 724 municípios do Brasil, foram registradas desde o início das investigações, em 22 de outubro de 2015, até o último sábado (9).
O boletim também traz a confirmação de que a morte de dois recém-nascidos e dois abortos de bebês com a malformação no Rio Grande do Norte foram decorrentes do vírus Zika. O ministério ainda investiga se a morte de outros 46 bebês com microcefalia na região Nordeste também tem relação com o Zika.

As notificações da malformação estão distribuídas em 724 municípios de 21 unidades da federação. O estado de Pernambuco, primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.236), o que representa 35% do total registrado em todo o país.

Em seguida, estão os estados da Paraíba (569), Bahia (450), do Ceará (192), Rio Grande do Norte (181), de Sergipe (155), Alagoas (149), do Mato Grosso (129) e Rio de Janeiro (122).
Transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se sabia sobre a doença, até o segundo semestre de 2015, era que sua evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, transmitidas pelo mesmo mosquito.

Porém, no dia 28 de novembro, o ministério confirmou que, quando gestantes são infectadas por esse vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro, que pode ser associada a danos mentais, visuais e auditivos.
A microcefalia não é uma malformação nova, é sintoma de algum problema no organismo da gestante e do bebê, e pode ter diversas origens, como infecção por toxoplasmose, pelo citomegalovírus e agora ficou confirmado que também pelo vírus Zika. O uso de álcool e drogas durante a gravidez também pode levar a essa condição

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