Congresso avalia projeto de recuperação judicial de empresas

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O projeto de lei de recuperação judicial para empresas com dificuldades financeiras está finalizado, passará por análise dos órgãos técnicos do governo e será encaminhado para o Congresso até a próxima semana, declarou ontem (14) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
O ministro participou da cerimônia de premiação do Empresas Mais, evento promovido pelo  jornal O Estado de S.Paulo, na capital paulista. O projeto traz avanços em relação à lei atual de falências no Brasil, pois vai dar celeridade e permitir que as empresas em dificuldade saiam do processo de recuperação judicial, tomem crédito e voltem a crescer.
PIB
O ministro admitiu que poderá rever as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, para este ano e para 2018. A previsão para este ano é que o PIB cresça 0,5% em média, aproximando-se de 1%.
“Estamos, na Fazenda, num processo de observação, análise, cálculos, para saber se é, de fato, justificável uma revisão para cima. As projeções têm um viés de alta”, declarou. “Aprovada toda a agenda de reformas até final do ano que vem, teremos, pelas próximas décadas, a possibilidade de crescer uma faixa de 3,5%, em média, podendo chegar a níveis superiores”,  explicou.
Meirelles comentou sobre uma possível candidatura à presidência. “A realidade é que estou 100% do tempo concentrado como ministro da Fazenda. Depois da recessão enorme, estamos começando a crescer. É muito importante um foco absoluto e total, primeiro na recuperação e aprovação das reformas fundamentais da economia. Este é o meu foco e, na minha vida, não fico pensando no futuro e hipóteses”.
O ministro disse que não houve convite formal do PSD, mas uma manifestação de parlamentares que são favoráveis à sua candidatura. “Eu me senti honrado com os elogios, o reconhecimento do meu trabalho. Tudo no seu devido tempo. Vamos aguardar, temos muito trabalho à frente e muita coisa para acontecer em todas as áreas. Eu não perco muito tempo pensando em algo que pode acontecer”, argumentou.

 

Agência Brasil

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