Coordenador da Defesa Civil diz que há risco de queda de estátuas da fachada do Museu Nacional

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Bombeiros apagam foco de incêndio no Museu Nacional Foto: reprodução

O coordenador técnico da Defesa Civil do município, Luís André Moreira, disse que, além da área interna do Museu Nacional, está interditada a parte próxima à fachada. Há risco de 22 duas estátuas que ficam no alto do prédio caírem. Eram 23, mas uma deles caiu na madrugada desta terça-feira. Ele disse ainda que há risco de desabamento interno das paredes divisórias, que estão sem amarração. Todas as paredes e lajes correm risco de cair.

– Externamente, a gente vai manter isolada toda área de projeção da fachada em razão do risco de desprendimento de adornos, revestimentos e esquadrias. Tem que ser verificada a segurança das estátuas no patamar de beiral de cobertura do museu. Internamente, existe a interdição, que a gente só vai sustar após a realização de serviços emergenciais de demolição e de escoramento nos trechos em que existe risco interno. Depois disso, será possível viabilizar a retirada desses escombros do seu interior.

Com o risco de desabamento interno do prédio do Museu Nacional, os bombeiros estão debelando focos de incêndio pela área externa. Segundo Moreira, a perícia do incêndio terá que ser feita com muita cautela pela Polícia Federal.

– O risco de desabamento permanece internamente. Quando há um foco de incêndio, os bombeiros estão tentando debelar externamente, sem entrar no prédio. À medida que ocorre o resfriamento, certamente essa tendência de cair trechos internos aumenta. Com a chuva, você tem uma condição mais propícia de que esses desabamentos internos venham a ocorrer. Por isso, os bombeiros tentam atuar na parte externa. Quando há necessidade, eles obviamente têm que ingressar no imóvel. A perícia deve ser feita com toda a cautela. Os técnicos da Polícia Federal sabem disso e, por causa do risco, eles vão fazer esse monitoramento interno – explicou Moreira.

O coordenador da Defesa Civil explicou que os escombros terão que ser retirados e depois examinados pelos pesquisadores:

– A gente ressalta que esses escombros não podem sair e simplesmente ser descartados de uma forma simples. Acreditamos que eles vão ser retirados para um lugar seguro após a eliminação dos riscos internos para que os funcionários do museu que lidam diariamente e que estão sofrendo possam peneirar, vasculhar esses escombros para ver se encontram algum material ou obra do acervo que possa ser restaurada ou reaproveitada.

A equipe da Defesa Civil ficou de prontidão durante a noite. Focos de incêndio foram combatidos pelos bombeiros na madrugada e na manhã desta terça-feira:

– Nossa equipe ficou em apoio. A parte de extinção de incêndio é feita pelos bombeiros. Durante a noite e a madrugada eles utilizaram a escada magirus para combater um foco que apareceu. Pela manhã houve um novo foco, que deu para se combater externamente. Você vê que, mesmo com chuvas, esses focos continuam a aparecer.

 

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