A prefeitura do Rio prometeu uma verba extra de R$ 6,5 milhões, que será captada via iniciativa privada, para as 13 agremiações do Grupo Especial – R$ 500 mil para cada uma. O anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Crivella, segundo Jorge Castanheira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), em uma nova reunião com a instituição e as escolas nesta segunda.
Apesar da promessa, os ensaios técnicos, que se tornaram um evento no calendário oficial da cidade na década passada, não estão garantidos.
“Vamos avaliar até em função dos custos. Se a liga não tiver patrocínio, não teremos como fazer. Está (em suspenso), sim. O réveillon as escolas vão fazer um esforço por ser um momento importante. A gente vai analisar a possibilidade de participarem”, disse Castanheira.
O presidente da Mangueira, Chiquinho, avaliou a reunião como a mais positiva de todas entre as já realizadas. Para ele, porém, é inevitável uma redução no tamanho dos desfiles.
“Saio dessa reunião confiante do que o prefeito falou, que ele tem condição de buscar empresa para patrocinar o carnaval — afirmou, acrescentando o corte no próximo desfile: _Todas as escolas chegaram a um acordo de diminuir um carro.
A assinatura do contrato da subvenção, de R$ 1 milhão, ocorrerá em uma nova reunião, na próxima segunda, às 8h, na prefeitura do Rio.