Estudante é confundida com a mãe e morta por grupo de extermínio

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A Polícia Civil do Distrito Federal revelou uma reviravolta na investigação sobre a morte da estudante Anna Rita Graziela Rodrigues da Silva, de 21 anos, em outubro do ano passado. As autoridades, que antes tratavam o caso como latrocínio, descobriram que a jovem foi alvo de um grupo de extermínio que, na verdade, queria matar a mãe dela, Gilvana.

Segundo a polícia, o grupo recebeu R$ 10 mil para matar a mulher. As investigações mostraram que a estudante, bastante parecida com a mãe, foi morta por engano. A Delegacia de Roubos e Furtos identificou sete envolvidos no crime — entre eles, Yuri Hermano,ex-companheiro de Gilvana apontado como mandante do assassinato.

Um dos suspeitos presos, identificado apenas como Cícero, revelou em depoimento que Yuri alegava ter sido traído durante o casamento e que, por isso, queria matá-la. Ao saber que Anna havia morrido no lugar da mãe, o mandante disse que só pagaria R$ 4 mil pelo crime. O ex-companheiro de Gilvana foi preso em 27 de junho e relatou aos policiais que a mulher o confidenciou ser amante de um homem chamado Felix, que passou a ameaçá-lo de morte. Yuri contou que soube do assassinato da estudante pela televisão.

No registro de ocorrência, constava que um indivíduo desconhecido entrou armado na empresa RG Engenharia, no Núcleo Bandeirante,anunciou o assalto e disparou três vezes contra Anna Rita, que morreu no local. Ela foi atingida no rosto.

O atirador usava o pretexto de roubar eletrônicos, mas fugiu de carro depois de levar um só celular de uma das funcionárias. Os policiais depois desvendaram a motivação dos tiros.

Segundo a delegacia, o atirador e o motorista do veículo foram presos em Minaçu, em Goiás, e Samambaia, no Distrito Federal. Os dois confessaram o crime e identificaram os outros envolvidos. O mandante do assassinato e dois participantes foram presos. Dois membros do grupo continuam foragidos.

Além da morte de Ana Rita, os investigadores revelaram na ação um grupo criminoso organizado que recebia pagamentos para a prática de homicídios no Distrito Federal e em Goías. Três dos envolvidos também haviam participado do assassinato de um pastor e de um jornalista, na cidade goiana de Santo Antônio do Descoberto.

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