Evento debate intolerância religiosa

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp
O "Conte algo que não sei" reuniu representantes religiosos e da Justiça do Rio
O “Conte algo que não sei” reuniu representantes religiosos e da Justiça do Rio

A primeira edição do evento ‘Conte algo que não sei’ teve a intolerância religiosa como tema de reflexão foi realizada ontem, no auditório do Vivo Rio, no Centro do Rio de Janeiro. O coordenador do evento, Rubem César Fernandes, disse que a tendência é de que os movimentos frequentes de desrespeito e ataques às religiões, sobretudo as de origem africana, sofram um refluxo.

De família presbiteriana, Rubem César abordou o histórico dos movimentos religiosos desde a ditadura militar e o surgimento das lideranças de direita dentro das igrejas; a relação entre denominações evangélicas e militares; o papel da Igreja Católica e seus movimentos internos e o crescimento dos movimentos pentecostal e neopentecostal após a redemocratização do país.

A ouvidora do TJRJ, juíza Andréa Pachá, que também estava presente, acredita que a expressão “tolerância religiosa” soa de forma desagradável, pois este é um sentimento limite entre o que realmente deveria, e deve haver entre as religiões: o respeito. “O Estado tem que proteger a liberdade de religião”, disse a ouvidora, que acrescentou: os discursos sobre os direitos humanos e civis precisam ampliar seus horizontes atuais. “A impressão que tenho é que simplesmente falamos para os nossos públicos. É preciso ampliar o debate, e saber como ampliar é um grande desafio.”

Durante o debate o desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, ressaltou a iniciativa da Diretoria Geral de Comunicação e de Difusão do Conhecimento (DGCOM) de criar o ‘Conte algo que não sei’. “Este espaço comprova que o tribunal não está se comportando apenas como tribunal, mas como instituição sensível às angústias e anseios da sociedade”, afirmou.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!