Foto: Gabriel de Paiva/ Agência O Globo
Uma patrulha com mais de 200 militares fez uma operação no conjunto habitacional Residencial Guadalupe, em Guadalupe, zona norte do Rio, na manhã de ontem. A ação, perto da favela do Muquiço, teve o objetivo de garantir segurança em torno de residencial onde moram militares.
Segundo o Comando Militar do Leste, a medida foi tomada após traficantes da favela do Muquiço, terem atirado contra um carro do Exército. O patrulhamento começou ontem com revista de carros, motos e pedestres. Uma pessoa foi detida por desacato e liberada após prestar esclarecimentos na delegacia. Bloqueios com 17 carros blindados foram feitos em algumas ruas do bairro.
O conjunto habitacional tem quatro blocos com 192 apartamentos, identificado como Próprio Nacional Residencial: uma unidade habitacional destinada ao atendimento de necessidades de moradia de servidores e militares em exercício de cargo ou função na administração central do Ministério da Defesa.
De acordo o Comando Militar do Leste, o objetivo da operação, que contou com 17 blindados e outros 30 veículos, foi reforçar o patrulhamento nos arredores do conjunto residencial, que é uma área militar. O reforço na segurança foi decidido pelo comando da Vila Militar, após um capitão do Exército, que fazia uma ronda de rotina, na manhã de quarta-feira (4), ter sido atacado a tiros por traficantes da comunidade.
Na manhã de ontem, militares da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada e do 31º Grupo de Artilharia de Campanha (GAP) fizeram blitz na região. Um dos carros da instituição circulava com cerca de dez militares armados de fuzis. Na Estrada do Camboatá, uma das vias de acesso à Favela do Muquiço, haviam três blindados estrategicamente posicionados.
