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Um dia após a explosão que destruiu 19 imóveis e danificou outros 35, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, na madrugada de segunda-feira (19), equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros deram continuidade ao trabalho de retirada de entulho da Rua São Luiz Gonzaga. Até a tarde de ontem, 747 toneladas de destroços já haviam sido recolhidos, segundo a Secretaria de Conservação do Rio de Janeiro. A Prefeitura do Rio informou que alguns imóveis precisaram ser demolidos por oferecer riscos estruturais. Entre os escombros está uma vila inteira com 14 quitinetes, que fica aos fundos do restaurante Ipoeira.
A explosão deixou oito pessoas feridas. Sete delas foram encaminhadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro da cidade, e liberadas no mesmo dia. Os moradores que tiveram suas casas atingidas foram cadastrados pela Secretaria municipal de Desenvolvimento Social.
As ruas no entorno do local permanecem interditadas. Segundo o Centro de Operações da prefeitura do Rio, ainda está fechado um trecho da Rua São Luiz Gonzaga, entre a Rua General Argolo e o Largo da Cancela, para o trabalho dos bombeiros e da prefeitura. Foram liberadas apenas a Rua Fonseca Teles e a Avenida do Exército.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias que levaram à explosão e desabamento dos imóveis. De acordo com informações da 17ª DP (São Cristóvão), a equipe da perícia realizou os procedimentos necessários para o esclarecimento dos fatos. Ainda segundo a Polícia Civil, a perícia deve levar de 15 a 30 dias para ficar pronta.
Vítimas, donos dos estabelecimentos e testemunhas já estão sendo ouvidos por agentes da Polícia Civil. Eles também buscam imagens de câmeras de segurança e informações complementares que ajudem nas investigações. A principal suspeita é que a explosão acidente tenha ocorrido devido a um vazamento de gás.
Cerca de três mil alunos prejudicados
Com a onda de choque causada pela explosão, o campus de São Cristóvão do Colégio Pedro II teve equipamentos de informática e vidros foram danificados. No prédio da diretoria, em uma das salas um rombo se abriu no forro de gesso do teto. As aulas tiveram que ser suspensas e 3.650 alunos foram prejudicados.