FIA forma 230 adolescentes para o mercado de trabalho

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Participantes são encaminhados para estágio em empresas parceiras Foto: Maurício Pingo
Participantes são encaminhados para estágio em empresas parceiras
Foto: Maurício Pingo

O Programa de Trabalho Protegido para Adolescente (PTPA), da Fundação para a Infância e a Adolescência (FIA), vinculada à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, formou 230 jovens. A cerimônia aconteceu na terça-feira (4), no Teatro João Caetano, no Centro do Rio. Os estudantes das unidades da FIA da Cidade de Deus, Santa Cruz, Nova Iguaçu, Ipanema e Maracanã fizeram o curso, que prepara para o mercado de trabalho, no primeiro semestre deste ano.
Durante três meses, com aulas de segunda a sexta-feira, os jovens tiveram reforço escolar, noções de administração, ética e cidadania como preparação para o mercado de trabalho. Depois de formados, os participantes são encaminhados para estágios em empresas parceiras, privadas e governamentais. Assim, o adolescente que concluiu o PTPA tem um estágio garantido até os 18 anos, podendo ser efetivado pela empresa contratante. Caso de Willian Salvador, que estudou na unidade de Nova Iguaçu. Depois de um estágio de pouco mais de dois anos na Loterj (Loteriado Estado do Rio de Janeiro), após ter se formado na turma do segundo semestre de agosto de 2013, William foi efetivado no cargo e hoje trabalha na área de Informática.
“Comecei no setor Administrativo, fui para o Jurídico, passei pela Diretoria Administrativa e de lá para a Diretoria de Operações e, finalmente, para a Informática, onde estou até hoje. O estágio da FIA é uma grande oportunidade de começar no mercado de trabalho”, contou o jovem, que faz faculdade de Análise de Desenvolvimento de Sistemas.
Para Davi Silva, de 16 anos, que estudou na unidade Cidade de Deus e participou da formatura, o exemplo de Willian foi inspirador. “Ele conseguiu a meta dele e agora sou eu que vou correr atrás e continuar os estudos. O Willian é um exemplo de que é preciso começar de baixo para chegar ao topo”, afirmou Davi.

Oportunidade que transforma vidas

A presidente da Fundação para a Infância e a Adolescência, Renata Ignarra, dividiu com os pais e os adolescentes a alegria da formatura. “Tenho certeza de que essa geração vai transformar o mundo e as próprias vidas e de suas famílias a partir do trabalho, que é a possibilidade de estarmos na sociedade, representando, executando e realizando”, explicou Renata.
Já o secretário de Assistência Social e Direitos humanos, Paulo Melo, citou como exemplo sua própria trajetória de vida para que todos acreditem em seus sonhos. “Tive uma infância de muita dificuldade. Vendi doces no sinal de trânsito, morei nas ruas e em instituições, e foi graças a uma oportunidade, aos 17 anos, que fui levado à escola e ao emprego”, disse.

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