Firjan Caxias debate sobre roubo de cargas e segurança pública com empresários da Baixada

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Encontro reuniu empresários e representantes das Polícias Militar, Rodoviária Federal e Guarda Municipal – Segurança pública foi o tema da reunião do Conselho Firjan Caxias e Região nesta terça-feira (18/3). O presidente regional da federação, Roberto Leverone, recebeu os empresários e representantes de órgãos públicos de segurança, como Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Civil Municipal, atuantes em Duque de Caxias, Belford Roxo e São João de Meriti. Na ocasião, o gerente de Estudos de Infraestrutura da Firjan, Isaque Ouverney, apresentou dados que apontam o aumento dos índices de ocorrências de roubos de cargas no Rio de Janeiro em 2024, que registrou 3.438 casos, 214 a mais que em 2023.

O aumento do último ano chamou a atenção tendo em vista a contraposição com os anos anteriores, que seguiram em queda constante desde 2017, ano de maior alta, chegando a 10.599 casos. As ocorrências se concentraram em municípios que circundam rodovias de grande importância logística no estado, como BR-040, BR-101, BR-116 e BR-493. No recorte regional, mesmo com a elevação do índice pelo estado, houve redução de 11% de casos nos municípios de Caxias e Região, na comparação entre 2023 e 2024. O estudo da Firjan mostra que a maior parte dos registros ocorreu na cidade de Duque de Caxias.

“A redução do número de casos no cenário regional é uma boa notícia, apesar de ainda termos uma concentração de ocorrências em Caxias. De modo geral, entendemos que o trabalho conjunto com todas as entidades de interesse é de fundamental relevância para seguirmos com a nossa contribuição para o combate ao roubo de cargas no estado”, destacou o presidente da Firjan Caxias e Região, Roberto Leverone, que na contorno com o apoio do diretor do Sindicargas RJ, Silvio de Carvalho, para mediar uma reunião com os representantes dos órgãos de segurança.

No Conselho Empresarial de Caxias, Silvio de Carvalho tem grande engajamento na busca por medidas que contribuam para o combate ao roubo de cargas. “Caxias é uma região concentrada de casos. Aqui estão as maiores empresas de transportes, maiores armazéns, terminais e indústrias. Defendendo que haja um reforço do trabalho conjunto entre os órgãos de segurança para a mudança do cenário atual”, ressaltou.

O chefe de seção da Polícia Rodoviária Federal, Orlando Rodrigues, apresentou dados de trabalho da corporação e destacou a importância da participação da sociedade. “Na nossa visão não se faz segurança pública somente com a polícia, é importante a integração com a sociedade civil para que haja um trabalho em educação e maior oferta de emprego”, apontou. O coronel Eric Santos, subcomandante do 3° Comando de Policiamento de Área (CPA) é um dos que acompanha os debates dos empresários sobre segurança pública e roubo de cargas no Grupo de Trabalho e reforça a importância do envolvimento de diferentes entidades na defesa do tema. “Hoje vejo que temos colaboradores entendendo de segurança pública. Quem participa do conselho é um colaborador. É dessa troca que precisamos”, acrescentou.

O trabalho integrado entre diferentes setores da sociedade também foi reforçado pelo diretor de segurança pública de Belford Roxo, Roberto Costa, que enfatizou a relevância da atuação dos órgãos municipais no combate ao roubo de cargas e ao fortalecimento da segurança pública. “É preciso que haja maior responsabilidade dos municípios no que diz respeito à segurança pública. Os índices apresentados aqui terminam em feiras onde não há fiscalização. É preciso um protagonismo da segurança municipal”, complementou.

Na ocasião, além de apresentar as considerações e medidas em segurança, os representantes dos órgãos públicos ouviram demandas dos empresários e ainda foram destacadas iniciativas que em trâmite na esfera legislativa, como o PL 714. O projeto de lei que está para ser votado no Senado Federal, visa tornar obrigatória a prisão preventiva na audiência de custódia em casos de crimes quando para configuração de reincidência criminal e ainda, há a expectativa do julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, que limita a atuação da polícia nas comunidades do Rio de Janeiro.

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