Hospitais federais têm mutirão de cirurgias

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O Hospital Federal de Bonsucesso é um dos seis do Rio que estão realizando cirurgias

Em operação conjunta com a Secretaria Municipal de Saúde, o Ministério da Saúde deu início a um mutirão de cirurgias, consultas e exames pré-cirúrgicos nos seis hospitais federais do Rio de Janeiro – Andaraí, Ipanema, Lagoa, Bonsucesso, Cardoso Fontes e Servidores. A operação começou esta semana e vai durar 90 dias, período em que as unidades deverão fazer 5.460 atendimentos. O objetivo é desafogar as filas de maior demanda do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg).
Do total de atendimentos, 3.160 serão cirurgias de média e alta complexidade, que atualmente só são feitas em escala maior nos hospitais do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, como de catarata, hérnia, vesícula e nas áreas de pediatria e dermatologia (como biópsias). Somente de catarata serão 1.400 cirurgias.
Uma paciente que aguardava na fila do sistema de saúde desde agosto do ano passado, Marise Moreira Mello, elogiou a iniciativa do governo. Ela foi chamada na quarta-feira (1º) para ser operada da vesícula.
“Foi a melhor coisa ter acontecido isso. Eu já não tinha esperança de ser chamada, pois conheço pessoas que estão na fila há mais tempo que eu. Ainda mais que o carnaval está chegando, o que atrasa ainda mais esses procedimentos. Graças a Deus, tudo correu melhor que o esperado e desejo que muitas outras pessoas tenham a mesma oportunidade que estou tendo, de ter uma vida melhor”, disse.
O mutirão organizado pelo Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde (DGH) prevê 2.300 consultas nas áreas de urologia, com exames de próstata, oftalmológica geral e para glaucoma, e dermatologia. As consultas são necessárias para o encaminhamento de pacientes para exames complexos e para cirurgias.
Segundo o diretor do DGH, Jair Veiga, os hospitais irão funcionar com as mesmas equipes médicas e de enfermagem, mas nesse período de três meses priorizam a redução das filas cirúrgicas mais estranguladas do município.
“Nossas equipes médicas e de enfermagem atenderam a esse chamado e irão estender o horário para realizar mais cirurgias, em detrimentos de outras funções, como consultas que não sejam as pré-cirúrgicas, por exemplo”, explica. “Nossos hospitais federais vão atuar com força máxima para ajudar a zerar as filas de catarata, hérnia e vesícula. São unidades com o perfil necessário para absorver os problemas de saúde mais complexos e, por isso, não deixaremos de atender logicamente a população de outros municípios, como os da Baixada Fluminense, que tem procurado cada vez mais a rede federal”, ressalta Veiga.
A ação de abertura de vagas será monitorada em tempo integral para o recebimento de novos pacientes, incluindo pessoas de outras regiões do estado do Rio de Janeiro, como a Baixada Fluminense, local que demanda muitos atendimentos de média e alta complexidade, como hospitalização, tratamento de câncer e hemodiálise.
A rede pública de hospitais federais no Rio já fez 14% de atendimentos de emergência a mais em 2016 do que no ano anterior, chegando a 106.884 atendimentos desse tipo.

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