Manifestantes fazem protesto contra sete mortes no Salgueiro

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Moradores do Salgueiro fecham a BR-101, na altura de São Gonçalo Foto: Divulgação/PRF

Um grupo de cerca de cem pessoas fez uma manifestação, na manhã desta segunda-feira (13), contra as sete mortes no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, no último sábado. Com faixas e cartazes, os moradores da comunidade pediam Justiça e diziam que os mortos eram inocentes. Os manifestantes chegaram a interditar a BR-101, na altura de São Gonçalo, entre 10h45 e 11h10.

Durante a manifestação, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que acompanhavam a manifestação, apreenderam pneus que seriam utilizados pelos manifestantes para bloquear a via.

O porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar voltou a negar, nesta segunda-feira, ao telejornal “RJTV” da Rede Globo, que militares do Exército tenham sequer disparado tiros na operação integrada no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo, onde foram mortos sete homens. Segundo Itamar, soldados das forças armadas davam apoio às equipes da Core quando ouviram tiros:

“Os militares que estavam participando desta ação estavam juntamente com o pessoal da Core e estavam a bordo de três blindados que foram empregados nesta ação ao longo da estrada das Palmeiras e, durante esse deslocamento, ouviram tiros à frente. Ao chegarem ao local, começaram a encontrar ao longo desta estrada alguns corpos que estavam caídos. Foi feita toda a segurança necessária para o reconhecimento destes corpos”, afirmou o porta-voz do Comando Militar do Leste.

Os policiais da Core também já haviam negado qualquer participação nas mortes em depoimentos na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo.

No início da manhã, o titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), Marcus Amin, informou, em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, que vai pedir a quebra do sigilo dos telefones de dois dos sete mortos.

Do total de vítimas, algumas enterradas neste domingo, um tinha envolvimento com o tráfico; um era peixeiro; outro era estudante desempregado, segundo parentes, outros dois homens seriam motoristas de Uber. A empresa de aplicativo afirma que eles não estão cadastrados no serviço.

 

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