
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse ontem que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão “totalmente seguras” e que, até o momento, o ministério não detectou vazamento. As provas do Enem serão aplicadas amanhã (24) e domingo (25) para 7,7 milhões de estudantes em todo o país.
No último domingo (18), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, em sua página oficial no Twitter, que são falsas as fotos de supostas capas de dois modelos da avaliação e do tema da redação do Enem 2015 que circulam pelas redes sociais.
“Todo ano, há tentativas de criar esse clima de insegurança”, disse Mercadante, ao participar de entrevista no programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República. “Precisamos ter seriedade. Não houve nenhum vazamento”, reforçou.
Segundo ele, cerca de 30 mil profissionais farão a segurança dos malotes do exame, que devem percorrer um total de 326 mil quilômetros – incluindo a entrega das provas e o retorno dos cartões de resposta. “Tentativa de fraude podemos ter. Agora, que vamos pegar, vamos pegar. E que vão pagar caro, vão pagar”, concluiu o ministro.
Inep altera locais de provas
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) alterou mais quatro locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos estados do Pará, Amapá, Rio Grande do Sul e Bahia. A mudança afeta 958 estudantes.
Na quarta-feira (21), o órgão já havia informado a alteração do local de prova de cerca de 2,5 mil inscritos em Minas Gerais, no Ceará, Rio Grande do Sul e Amapá. Ao todo, sete escolas haviam sido interditadas. Os endereços atuais podem ser acessados pelo telefone 0800-616161 e no site do Inep.
Durante o programa Bom Dia apresentado ontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que todos os alunos que tiveram o local de prova alterado estão sendo contactados por e-mail, SMS ou telefone.
A interdição dos colégios, segundo ele, se deu por problemas decorrentes de enchentes e incêndio, além de questões relacionadas à infraestrutura e eventos concomitantes. “Ainda assim, a gente vai deixar uma condução no local antigo para, se precisar, poder levar os alunos [para o novo local de prova]”, disse.
Ainda segundo o ministro, a pasta monitora a necessidade de novas interdições em razão do mau tempo. Ele lembrou que a frente fria responsável pelos temporais no Sul do país se desloca agora para o Sudeste. A expectativa do MEC, entretanto, é que a intensidade das chuvas não seja a mesma registrada no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.