Metade das apreensões de munição no Rio ocorrem em rodovias federais

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Apreensão durante operação na Dutra no mês passado Foto: Divulgação

Metade das munições apreendidas no estado do Rio este ano foi interceptada nas rodovias federais, bem antes de chegarem ao seu destino final. Dos 166.756 projéteis capturados pela polícia de janeiro a agosto, 76.767 foram resultado de ações conjuntas entre a Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A apreensão de munição em 2018 já superou em 18% todas as balas apreendidas em 2017, e é a maior da série histórica iniciada em 2014 pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). Até então, o recorde havia sido em 2016, com 164.877 projéteis apreendidos.

O delegado titular da Desarme, Fabrício Oliveira, aponta a integração entre os órgãos e o investimento em investigação policial como os principais fatores para o resultado.

— Não há indicativos de aumento do contrabando de munições. O aumento das apreensões é fruto de muito trabalho, investigação e integração. É importante destacar também que há outras portas de entrada, como os portos e os aeroportos. A parceira entre a Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e a PRF tem sido fundamental para reprimir o tráfico de armas e munições no estado — diz o delegado, que foi agente da PRF entre 2005 e 2010.

O salto nas apreensões em rodovias federais (o aumento foi de 83% em relação ao mesmo período do ano anterior) coincide com o reforço no efetivo da PRF. Em julho do ano passado, a corporação que até então contava com 740 agentes recebeu 350 novos homens.

— Desde então, conseguimos aumentar as equipes operacionais e, principalmente, a área de inteligência, com mais policiais fazendo análise de dados e fortalecendo a troca de informações com outros órgãos — avalia o inspetor José Hélio Macedo, porta-voz da PRF no Rio.

 

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