Ministros do Zimbábue não comparecem a reunião

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Cidadãos protestam em frente ao parlamento do Zimbábue, pedindo a saída de Robert Mugabe
Foto: Kim Ludbrook/EFE

O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, convocou ontem (21) uma reunião de seu gabinete de governo, que acabou sendo um fracasso, pois nenhum de seus ministros compareceu, informou hoje o jornal estatal zimbabuano The Herald. Por enquanto, não se sabe se algum dos ministros chegou a se apresentar à reunião. A informação é da agência EFE.
Estava previsto que o gabinete se reunisse algumas horas antes que o partido de Mugabe, a União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF, na sigla em inglês), iniciasse os trâmites para submetê-lo a uma moção de censura no parlamento. O líderes do partido pediram aos membros do gabinete a que não comparecessem à convocação do presidente. Em frente ao Legislativo, cidadãos fazem um protesto.
Sem apoio popular, com o seu próprio partido contra seu governo e confinado pelos militares há quase uma semana, Mugabe, de 93 anos, resiste em deixar o poder que ocupa desde 1980.
Retorno de Mnangagwa
Na manhã de ontem, o principal candidato a substitui-lo, o ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa, se juntou às vozes que pedem sua renúncia, mas afirmou que não vai retornar ao país até que sua segurança pessoal esteja garantida.
Para o ex-vice-presidente, Mugabe tem duas opções: “cooperar” e assim garantir seu “legado” ou enfrentar o povo e correr o risco de sofrer uma “humilhação”.
O antigo “número 2” do governo já foi nomeado como líder provisório do ZANU-PF, em substituição de Mugabe, e candidato às eleições presidenciais de 2018.
Em um pronunciamento de imprensa segunda (20) à noite, o chefe das Forças Armadas, Constantine Chiwenga, garantiu que Mugabe e Mnangagwa já mantiveram contato e que o primeiro traçou um “roteiro e uma solução definitiva para o país”.

Da EFE*

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