Mudanças na lei de trânsito já entraram em vigor no Rio

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Objetivo do aumento no valor das multas é conscientizar ainda mais os motoristas Fotos: Internet
Objetivo do aumento no valor das multas é conscientizar ainda mais os motoristas
Fotos: Internet

Transitar em velocidade mais alta do que a permitida, avançar sinais e estacionar em calçadas. Esses velhos e maus hábitos no trânsito ainda hoje lideram a lista das maiores infrações nas vias brasileiras. Juntando-se a eles, hábitos como utilizar celular ao volante ou estacionar em vagas exclusivas para portadores de necessidades especiais levaram o Departamento Nacional de Trânsito a instituir novos valores de multa e outras modificações, como elevar a gravidade de uma infração. Tudo para se alcançar a tão esperada meta de redução de casos fatais no tráfego.
Estima-se que são gastos por ano, direta ou indiretamente, R$ 52 bilhões com os acidentes no país, seja para recuperar acidentados, despesas com reboque, remoção, conserto do carro avariado e outros prejuízos materiais. E uma estatística que o Brasil vem lutando para baixar, mas ainda não conseguiu: a cada dois minutos, morre uma pessoa no trânsito. De acordo com João Marcelo Gueiros dos Santos, diretor de Educação no Trânsito do Detran-RJ, sempre que há mudança na legislação, a intenção é reduzir o índice de acidentes.
“As pessoas, talvez por falta de conscientização, infelizmente fazem com que o governo tome esse tipo de atitude para que elas passem a ter uma postura diferente. Esperamos diminuir consistentemente o número de acidentes nas vias”, disse o diretor de Educação no Trânsito.
No estado, de janeiro a agosto deste ano, houve um aumento de 24% de pessoas autuadas por dirigirem usando o celular, com relação ao mesmo período em 2015. Ela está em nono lugar entre as maiores faltas ao volante. Por isso, foi necessário elevar esse ato de infração média para infração gravíssima. O valor da multa é de R$ 293,47.
Dirigir sob efeito do álcool, situação que vem diminuindo graças à Operação Lei Seca, ainda é alvo de restrições: também é uma infração gravíssima, e a multa é o valor multiplicado por dez (R$ 2.934,70), mais o recolhimento da carteira de habilitação e retenção do veículo.
Muitas colisões e outros acidentes poderiam ser evitados se houvesse mais respeito com relação aos sinais e à faixa de pedestres. Em outros casos, o respeito ao próximo garantiria uma convivência mais pacífica, como não estacionar em vagas reservadas a pessoa com deficiência ou idosa. Esta última, aliás, é uma novidade da lei: constitui infração gravíssima, seguida de multa e remoção do veículo.
“O exercício da cidadania nos levará a um trânsito mais saudável”, ressaltou o diretor de Educação no Trânsito, João Marcelo dos Santos.
Aplicativos como Google Maps e Waze, que traçam a rota para o motorista, podem ser utilizados sem violar o código de trânsito – desde que se tomem certos cuidados.
“O ideal é que o condutor pare o veículo, acione o aplicativo e antecipadamente já olhe o trajeto sugerido. Para se deslocar sem ter a atenção dividida com a tela do celular, deve-se habilitar a orientação por voz. E nunca afixar o aparelho no para-brisas do veículo, pois isso restringe a visão do motorista”, explicou João Marcelo.

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