‘Não consideramos essas operações inteligentes’, diz diretora da ONG Redes da Maré após ação policial

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Representantes de movimentos sociais estão reunidos com o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, na manhã desta segunda-feira, no prédio da Chefia da Polícia Civil, no Centro do Rio. O encontro tem o objetivo de discutir a operação que deixou sete mortos no Complexo da Maré na semana passada, inclusive o estudante Marcos Vinicius da Silva, de 14 anos. O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) participa da reunião.

“Queremos discutir os protocolos em torno dessas operações policiais e ver como isso pode ser modificado. Não consideramos essas operações inteligentes. Também esperamos que haja esclarecimentos sobre as mortes”, disse, Eliana Souza Siva, diretora da ONG Redes da Maré.

Eliana questiona os procedimentos utilizados em operações como a da semana passada e critica os disparos que teriam vindo de aeronaves.

“Tivemos mais de cem tiros que vieram do helicóptero. Esses tiros não necessariamente atingiram o Marcos. Mas achamos a utilização de um helicóptero como plataforma de tiros algo inaceitável”, afirmou ela, acrescentando que a Maré tem alta densidade demográfica — São 140 mil moradores em um espaço de 4,5 km.

 

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