Nota do Enade será critério para pós-graduação

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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, divulga novos dados do Censo de Educação Superior de 2014 Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, divulga novos dados do Censo de Educação Superior de 2014
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

Na sexta-feira (18), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante informou que o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) passará por um processo de aprimoramento em 2016. Entre as novidades está a inserção da nota do exame no currículo do aluno, de forma que possa contar como critério para acesso à pós-graduação.

“Hoje o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] diz respeito à vida do aluno, ao ingresso dele na universidade. Mas o Enade diz respeito à instituição. Para estimular o interesse pelo Enade, um dos instrumentos é que ele passe a ser critério para acesso à pós-graduação”, disse Mercadante.
Outra mudança para o ano que vem é a implantação do Enade Digital. “Como todas as instituições têm laboratórios de informática, a maioria com ensino a distância, então temos melhores condições para, no Enade, fazer um exame digital. Com isso, a avaliação vai ser muito mais específica”, disse Mercadante.

Além disso, em relação à avaliação da qualidade dos cursos superiores, será incorporada a taxa de desistência (estudantes que abandonaram o curso) e a evolução de desempenho, que compara a nota do Enem (de ingresso na instituição) com a do Enade (na conclusão do curso). Segundo o ministro, este mecanismo permite que se faça uma avaliação mais precisa do desempenho da instituição na formação dos alunos.

A partir do próximo ano, o ministério torna obrigatória a participação dos concluintes no Enade, além de se criar um Portal Oficial de Diplomas, que abrigará todos os diplomas, para evitar fraudes e falsificações.

O Censo de 2014, também divulgado na sexta, mostrou que 35% dos estudantes que participaram do Enade foram os primeiros na família com acesso ao ensino superior. Foram avaliados 9.963 cursos de 2.042 instituições de ensino superior. Entre os 481.720 estudantes inscritos que estavam concluindo os cursos, 396.862 participaram. Entre os cursos observados, mais de 85% tiveram nota superior a 3. As notas vão de 1 a 5. No entanto, mais de 55% dos cursos receberam a nota 3, enquanto apenas 2,23% receberam 5, a nota máxima.

Em relação às instituições de ensino superior, 1.571 tiveram avaliação satisfatória, enquanto 285 apresentaram rendimento insatisfatório. As instituições que apresentaram notas acima de 3 terão possibilidade de dispensa de visita em processos regulatórios; maior prazo de recredenciamento institucional; e acesso ao Fies, Prouni e Pronatec. Já as instituições com rendimento insatisfatório poderão ser impedidas de abrir novos cursos; ter limitadas as quantidades de novos ingressos de estudantes; receber penalidades e instauração de processos administrativos para o descredenciamento institucional.

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