OMS tem pressa para ampliar o tratamento das hepatites

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp
A hepatite é uma doença silenciosa que já matou 1,3 milhão de pessoas em 2015

No Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, lembrado no dia 28 (sábado), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a necessidade de ampliar a testagem e o acesso ao tratamento contra a doença. De acordo com os dados mais recentes da entidade, em todo o mundo, menos de 20% das pessoas tinham acesso à testagem e a serviços de saúde específicos para hepatites em 2016.
Os números da OMS mostram que as hepatites B e C afetam 325 milhões de pessoas. Se não forem tratadas, as infecções podem provocar câncer de fígado e cirrose que, juntos, causaram mais de 1,3 milhão de mortes em 2015. “Precisamos acelerar o progresso para alcançar nossa meta de eliminar a hepatite até 2030”, disse em nota o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Um dos países mais atingidos pela hepatite é a Mongólia, onde mais de 10% dos 3 milhões de habitantes vivem com infecção crônica provocada pelo vírus. Em 2017, o país deu início a um programa que, ao longo do primeiro ano, testou mais de 350 mil pessoas. Mais de 70% delas foram diagnosticadas com a doença e passaram a receber tratamento para a infecção. A meta do governo local é testar 1,8 milhão de pessoas com mais de 15 anos para a doença.

Brasil

Dados do Ministério da Saúde revelam que o Brasil registrou 40,1 mil novos casos de hepatites virais em 2017. Os casos de hepatite A, comumente transmitida por água e alimentos contaminados, mais que dobraram entre homens de 20 a 39 anos. No estado de São Paulo, o número saltou de 155 casos, em 2016, para 1.108 em 2017. O município de São Paulo, em 2017, notificou 786 casos de hepatite A, dos quais 302 foram atribuídos a transmissão sexual.
A vacina para hepatite A está disponível no SUS e é oferecida para crianças a partir de 15 meses a 5 anos de idade incompletos. No estado de São Paulo, a vacinação também está disponível também para homens que fazem sexo com homens.
Em relação à hepatite B, o país registrou 14,7 mil casos em 2016 e 13,4 mil em 2017. A transmissão se dá por sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos perfuro-cortantes e por transmissão vertical (da mãe para o filho, durante a gestação). A vacina para hepatite B está disponível no SUS para todas as pessoas.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!