Operação mira lavagem de dinheiro de chefe do tráfico no Engenho Novo e Manguinhos

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A ação, denominada de ‘Disk Gás’, conta com 40 policiais para cumprir o mandado de prisão e oito de busca e apreensão em residências e empresas ligadas aos parentes de Fábio Pinto dos Santos, conhecido com ‘Fabinho São João”, que foi preso em Itaboraí

 
A Secretaria de Polícia Civil (SEPOL), por meio do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), prendeu Fábio Pinto dos Santos, conhecido com Fabinho São João, na manhã desta terça-feira. Ele é apontado como um dos chefes do tráfico no Morro São João, no Engenho Novo, e em Manguinhos, e lava dinheiro do tráfico no comércio de gás e outras empresas. A operação, chamada de Disk Gás, conta com 40 policiais e também cumpre oito mandados de busca e apreensão em residências e empresas ligadas aos parentes de Fabinho, preso em uma casa em Itaboraí.
Ao ser preso em uma casa em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, Fabinho negou que ainda faça parte do tráfico de drogas. “Não estou mais no crime. Estou trabalhando”, reclamou, enquanto era algemado pelos policiais civis.A operação conta com o apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) e da Superintendência de Fiscalização (Sufis) da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), em inspeção realizada em uma revendedora de gás (GLP) no Engenho Novo.

Fabinho é investigado sob a acusação de ser um dos chefes do tráfico de drogas no Morro São João, no Engenho Novo, e na comunidade de Manguinhos, em Bonsucesso.
Ele é considerado um dos principais líderes da maior facção criminosa do estado e contra ele havia três mandados de prisão por crimes como homicídio e associação para o tráfico de drogas. Havia uma recompensa de R$ 1 mil pela sua captura.

A investigação que culminou na operação “Disk Gás” teve início há cinco meses pelo DGCOR-LD e apura crimes contra a ordem tributária, contra a ordem econômica e de lavagem de dinheiro. O “branqueamento” do dinheiro, obtido através do crime, era feito por meio de empresas em nome de parentes de “Fabinho São João”, uma delas distribuidora de gás, localizadas em Manguinhos e Jacaré.

Segundo as investigações, um sobrinho de Fabinho movimentou em sua conta a quantia de quase R$ 1 milhão no período de 18 meses. O DGCOR-LD não descarta o envolvimento de outras pessoas de fora da família, que podem também estar sendo usadas como “laranjas”, emprestando suas contas bancárias para serem utilizadas como contas de passagem.

Preso em 2009 e condenado por tráfico de drogas, “Fabinho São João” foi transferido para o presídio federal de Campo Grande (MS). Ele saiu da prisão em setembro 2016, com sentença cumprida. Em abril deste ano, foi alvo de outra operação da Polícia Civil, em que policiais da 25ª DP apuraram que ele promoveria invasões no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, comunidade ao lado do Morro do São João.

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