Phelps: “Estava engasgado. Queria aquele ouro de volta”

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Supercampeão disse o que tinha na cabeça: entrar na piscina com a missão de retomar medalha que lhe foi tirada por Chad Le Clos Foto: Getty Images/Clive Rose
Supercampeão disse o que tinha na cabeça: entrar na piscina com a missão de retomar medalha que lhe foi tirada por Chad Le Clos
Foto: Getty Images/Clive Rose

Até quem tem 25 medalhas Olímpicas ainda se engasga com uma derrota. Michael Phelps vinha ruminando aquela dos 200m borboleta em Londres 2012, quando o sul-africano Chad Le Clos roubou sua medalha de ouro. Na madrugada de ontem, o norte-americano grandalhão, de pernas curtas para seu 1,93m, falou dessa espinha de peixe na garganta. Depois, saiu correndo da sala de coletiva, segurando uma toalha enrolada na cintura como fosse uma canga. No mínimo uma cena divertida.
Foi exatamente diversão que o público do Parque Aquático conseguiu, nessa prova disputada tarde da noite de terça-feira (9). Torcedores riram em conjunto quando o supercampeão norte-americano emergiu como um golfinho da água após a vitória, pedindo mais palmas com as mãos, que parecem uma par de pás de remo.
Depois ele falou: “Eu estava muito aceso para essa prova. Os 200m borboleta de Londres 2012 ainda estavam me engasgando, e essa era a prova que eu queria. Queria mesmo aquele ouro de volta. Nem quero saber do tempo – estou feliz por ter conseguido vencer.”
Phelps levou tempo para chegar a uma sala soterrada de jornalistas. Na sequência dos 200m borboleta, ajudou no ouro dos 4x200m livre dos Estados Unidos – sua 25ª medalha Olímpica, a terceira aqui no Rio 2016 –, um desafio, segundo ele, pelo pouco intervalo de tempo para voltar a nadar (menos de uma hora). Mesmo cansado, disse que está animado para aumentar a coleção de medalhas.

Últimos dez metros não foram brincadeira, disse o nadador

Sobre o arquirrival Chad Le Clos, com quem manteve um bate-boca sobre a queda do nível técnico do nado borboleta enquanto Phelps esteve “aposentado” (praticamente duas temporadas, depois de 2012), deu uma provocada: “Somos adversários. Não quero que ele ganhe e tenho certeza que ele não quer que eu ganhe. Ele é um bom competidor, destemido. Tem talento. Mas eu sabia onde ele estava durante quase toda prova – pensei: ‘perfeito’ – e como chegar para a batida de mão. Mas os últimos dez metros… Parecia que eu estava parado. Não foi brincadeira.”
Segundo Phelps, os dois não se falaram aqui no Rio até depois da prova. “Eu estava engasgado com o que aconteceu há quatro anos, frustrado com aquela minha prova. Mas é bom para o esporte ter um competidor como ele.”
O supercampeão comentou ainda que estava conversando com o técnico Bob Bowman e pensou que é insano o tanto de medalhas que conseguiram somar. “Eu falei para ele, quando eu resolvi voltar a nadar, o quanto queria de volta os 200m borboleta. Vim para a piscina na noite de hoje em uma missão. E agora é missão cumprida.”

 

Por Denise Mirás
Fonte: WWW.rio2016.com

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