PMs suspeitos de matar engenheira Patrícia Amieiro vão a julgamento nesta segunda-feira

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Os quatro PMs acusados de matar a engenheira Patrícia Amieiro serão julgados a partir desta segunda-feira. O julgamento está marcado para acontecer no 1º Tribunal do Júri da Capital, no Centro, a partir das 13h.

O julgamento já foi adiado duas vezes este ano. A primeira delas, no dia 5 de setembro, quando o advogado de um dos réus não compareceu à sessão. O julgamento foi remarcado para o dia 26 do mesmo mês. No entanto, um dia antes, os advogados dos réus conseguiram uma liminar para adiar novamente a sessão, sob o argumento de que um deles, que era novo na defesa do caso, não teve tempo tempo de apresentar a lista das testemunhas de defesa.

Quatro policiais militares vão a júri popular. Marcos Paulo Nogueira Maranhão e William Luis do Nascimento respondem por tentativa de homicídio qualificado, já que o corpo de Patrícia nunca foi encontrado e também por fraude processual, já que são acusados de terem alterado a cena do crime. PMs Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos foram acusados apenas de fraude processual.

A sentença determinando que os quatro PMS fossem levados a júri popular é de julho de 2013. Os advogados entraram com recursos no Tribunal de Justiça do Rio e no Superior Tribunal de Justiça e o julgamento só foi marcado seis anos depois da primeira sentença.

Relembre o crime

Patrícia, que tinha 24 anos, desapareceu quando voltava de uma festa no Morro da Urca, na Zona Sul do Rio, e seguia em direção à sua casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. Na saída do Túnel do Joá, o carro dirigido pela engenheira foi alvo de uma série de disparos de arma de fogo. Os policiais Marcos Paulo e William Luís foram acusados de atirarem por acreditarem que havia o motorista do carro era um traficante.

Ainda segundo a polícia, com os tiros, Patrícia perdeu o controle do veículo, que colidiu em dois postes e uma mureta. O carro de Patrícia foi encontrado na beira do Canal de Marapendi, na Barra da Tijuca, com o vidro traseiro quebrado e o porta-malas aberto. O corpo da jovem nunca foi encontrado. Para a polícia e o Ministério Público, o corpo foi retirado do veículo e o carro jogado no canal pelos policiais para impedir que o homicídio fosse descoberto.

Em 2011, a Justiça declarou a morte de Patrícia, alegando que, além de possuir vínculos estreitos com a família — eliminando a possibilidade de ela ter sumido espontaneamente — a situação em que o carro da jovem foi encontrado eliminava qualquer chance de que ela tivesse saído viva do veículo

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