Polícia apura se corpo de bebê que sumiu foi descartado ou furtado

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Cinco dias do desaparecimento do bebê Kevin, que nasceu morto aos cinco meses de gestação, no domingo, no Hospital Pasteur, no Méier, a Polícia Civil ainda tenta descobrir onde está o corpo da criança. O delegado Carlos César dos Santos, da 26ª DP (Todos os Santos), descartou a hipótese de que o cadáver tenha sido levado por engano por alguém. A principal linha de investigação é que o corpo tenha sido descartado indevidamente ou furtado.

Ontem, o diretor do hospital, uma coordenadora médica e um maqueiro foram ouvidos na 26ª DP . O maqueiro confirmou ter transportado o cadáver até o necrotério do hospital. No entanto, o que aconteceu dali para frente ainda é mistério. Segundo Alessandro Carracena, advogado do maqueiro, seu cliente cumpriu o protocolo ao entregar o corpo, que foi recebido pelos responsáveis do setor.

Danilo Abreu, um dos diretores do hospital, prestou depoimento. Na saída da delegacia, disse ter prestado todas as informações do caso para a polícia e para a família. Carla Leite e Carine Silva, irmãs de Rayane Araújo da Silva Menezes, mãe de Kevin, foram à porta da 26ª DP e acusaram o diretor de estar mentido.

“Não falaram nada com a gente. Ainda bem que Rayanne não veio aqui. Meu Deus, me dê forças. Só quero saber onde está o corpo do Kevin”, pediu Carine.

Mais cedo, as irmãs e um grupo de amigos fizeram manifestação na frente do hospital e da 26ª DP. Com faixas e cartazes, pediram justiça e ajuda para encontrar o corpo da criança.

“Queremos dar ao menos um enterro para o Kevin. Até agora, não recebemos nenhuma resposta do hospital. Fizemos um protesto na porta do hospital, mas ninguém nos recebeu. Minha irmã e meu cunhado estão abalados e à base de remédios. O Kevin era muito esperado pela família. Já tinha enxoval e até berço”, disse Carla Leite.

A mãe de Kevin, Rayane Araújo, se sentiu mal e teve o depoimento, que iria ocorrer ontem, transferido para hoje. Segundo parentes, Rayane e o marido, Wanderson Nunes, já haviam comprado roupinhas, carrinho de bebê, armário e até pintado o quartinho. O casal estava junto há cinco anos, e há um ano formalizou a união no civil.

“Era o primeiro filho deles. Kevin era o bebê mais aguardado do mundo. Na terça-feira, a Rayane foi ao cemitério com a família. Não contamos logo que o corpo estava desaparecido. A gente tinha esperança que, até a hora do enterro, o hospital diria onde estava o corpo. Tivemos que revelar o que aconteceu, e não houve enterro. Ela e meu cunhado estão destroçados com tudo isso”, disse Carla leite.

Imagens de câmeras do hospital foram entregues aos investigadores. As gravações serão analisadas.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!