Polícia identifica suspeitos de ataque que terminou com a morte de PM no Vidigal

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A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) informou que já identificou pelo menos três suspeitos envolvidos no ataque ocorrido nesta madrugada na favela do Vidigal, na Zona Sul do Rio. Suas identificações, entretanto, não foram divulgadas pelo Setor de Inteligência da UPP, até o momento. Desde o início desta manhã de domingo, o Comando de Operações Especiais (COE) – com agentes do Bope e BAC – realizam uma operação no Vidigal.

Durante o confronto, o policial militar Hudson Silva de Araújo, de 46 anos, morreu. Ele era supervisor de equipes na UPP Vidigal e completaria 15 anos na Polícia Militar em setembro deste ano. Hudson era casado e deixa duas filhas. Ele morreu quando policiais faziam patrulhamento pela Rua Presidente João Goulart, uma das principais vias da comunidade, quando criminosos armados teriam atacado a guarnição, por volta das 4h30. Houve tiroteio.

O militar chegou a ser levado para o Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, também na Zona Sul do Rio, mas não resistiu aos ferimentos. A Divisão de Homicídios (DH) investiga o caso.

Cerca de 300 familiares e amigos de policiais militares mortos no estado do Rio se manifestam na manhã deste domingo em frente ao posto 5 da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Os participantes carregam faixas e cartazes em que lamentam a falta de apoio da PM às viúvas e filhos dos agentes mortos e pedindo que a sociedade valorize o policial militar. Algumas viúvas subiram no carro de som para relaltar suas perdas. Elas carregam 90 cruzes com os nomes dos agentes mortos este ano.

Com a morte de Hudson, sobe para 91 o número de PM’s mortos no Rio de Janeiro somente este ano. Neste sábado, o soldado Fabiano de Brito e Silva, de 35 anos, foi enterrado no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. Cerca de 500 pessoas acompanharam a cerimônia. O PM estava há três anos na corporação, e não resitiu aos ferimentos ao ser atingido na barriga, após reagir a um assalto na Rua Clara de Araújo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na manhã da última sexta-feira.

O soldado estava lotado no 20° BPM (Mesquita). Ele seguia para o trabalho no início da manhã, quando foi assassinado. Em seu sepultamento, parentes e amigos de Brito, que era evangélico, cantaram louvores para homenageá-lo, enquanto um helicóptero da corporação despejava pétalas de rosas vermelhas.

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