
Ao registrarem na 12ª DP (Copacabana) o desaparecimento de Bruno Migon Benévolo Martins — acusado de roubar residências e veículos na Zona Sul do Rio —, no último dia 21, seus parentes ainda não sabiam, mas seu corpo já havia sido encontrado, um dia antes, por policiais militares em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Sem documentos, o cadáver, que tinha marca de tiros, não foi imediatamente identificado.
Bruno era de classe média alta e tinha 23 anos. Sua morte está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A principal suspeita da polícia é a de que Benévolo tenha sido assassinado por traficantes da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, que pertencem à maior facção criminosa do Rio. O motivo do crime teria sido um desentendimento de Bruno com os criminosos.
De acordo com a investigação da DH, o morto tinha passado a integrar o tráfico de drogas na comunidade. Foi lá que ele foi visto pela última vez, no último dia 19. Contra ele havia ainda quatro mandados de prisão em aberto, todos pelo crime de roubo.
Bruno chegou a ser preso em maio de 2014. Ele foi flagrado por policiais durante um assalto a uma banca de jornal na Rua Duvivier, em Copacabana. Em março de 2016, menos de dois anos após ter sido capturado, Bruno foi solto. Benévolo também respondeu pelo crime de homicídio, mas foi absolvido.