Porto Alegre enfrenta dificuldades para voltar à normalidade após temporal

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp
Pelo menos 300 árvores foram derrubadas com os ventos de 119,5 quilômetros por hora
Pelo menos 300 árvores foram derrubadas com os ventos de 119,5 quilômetros por hora

Duas semanas. Este é o prazo determinado pelo governo de Porto de Alegre para que a cidade retorne a normalidade. Na noite de sexta-feira (29), a capital gaúcha foi atingida por uma tempestade, a mais intensa das últimas décadas, causada pelo forte calor (que chegou a 39,3°C naquele dia), segundo o Sistema de Vigilância Meteorológica. Os ventos chegaram a 119,5 quilômetros por hora e pelo menos, 300 árvores de grande porte foram derrubadas, danificando a rede de energia e bloqueando ruas. Mais de 340 pessoas ficaram sem energia elétrica e água no estado, 90% deles na capital.
Depois de enfrentar uma das maiores tempestades de sua história recente, a cidade iniciou a semana longe da normalidade, com a perspectiva de mais transtornos pela frente. Na manhã de ontem, mais de 30 vias ainda estavam bloqueadas, 34 semáforos permaneciam fora de operação e 20 mil pontos seguiam sem luz, sem contar a quantidade de galhos, árvores e entulhos espalhados por todos os lugares, apesar dos esforços das equipes de limpeza.
Após uma reunião no Centro Integrado de Comando da Capital, o prefeito de Porto, Alegre Sebastião Melo, detalhou os próximos passos da força-tarefa criada para enfrentar o caos. “A prioridade número um é botar água e energia em toda a cidade”. A prioridade número dois é desobstruir as vias, mas não vamos conseguir limpar nem segunda, nem terça, nem quarta-feira. Eu diria que vamos levar, pelo menos, 15 dias – disse.
As seis estações de tratamento de água do sistema de abastecimento de Porto Alegre estão funcionando integralmente desde a noite de domingo (31), informou o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Entretanto, não é possível prever quando a água chegará às residências, pois há variáveis no trajeto até as residências, como ar e vazamento nos canos.
Ontem de manhã, vários bombeamentos ainda estavam desligados, por causa da falta de energia e do baixo nível de água, nas zonas norte, leste, sul e extremo sul da cidade. A orientação das secretarias de Saúde estadual e municipal é que as emergências dos hospitais de Porto Alegre devem, se possível, ser evitadas hoje, para que as instituições concluam os trabalhos de recuperação dos danos causados pela tempestade. O atendimento pode ser buscado nas unidades básicas de Saúde e unidades de Pronto-Atendimento.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!