
A prefeitura do Rio quer policiamento ostensivo das Forças Armadas nas ruas durante o período do carnaval do Rio. Assim como o ocorreu durante a Olimpíada, em 2016, o presidente da Riotur, empresa municipal de Turismo, Marcelo Alves, afirmou nesta quinta-feira que já foi encaminhado um pedido.
Durante a apresentação do esquema para o carnaval de 2018, o prefeito Marcelo Crivella afirmou que a segurança da folia, pela primeira vez, será feita por seguranças privados. Serão 3.375 vigilantes de empresas privadas. O prefeito anunciou ainda que serão cinco centros de videomonitoramento (com 70 câmeras), custeadas pela verba dos patrocinadores. Além disso, serão dez Torres de segurança para atuação da Guarda Municipal e da Polícia Militar.
Segundo a prefeitura, este ano, o carnaval já captou R$ 38,5 milhões de parceiros privados, recorde histórico. A Riotur informou que espera 6 milhões de foliões no Rio, sendo 1,5 milhão de turistas. O impacto na economia será de R$ 3,5 bilhões, de acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas.
A taxa de ocupação da rede hoteleira, hoje com reservas que chegam a 60% dos leitos, deve ser de 90% durante o período da folia, de acordo com estimativas, segundo Alves. O carnaval será o terceiro evento do calendário Rio de Janeiro a Janeiro.