Quatro suspeitos são baleados em um dos acessos ao Morro dos Prazeres

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Turistas italianos Roberto Bardella e Rino Polato viajam em motocicletas e entraram por engano no Morro dos Prazeres Fotos: Reprodução Facebook
Turistas italianos Roberto Bardella e Rino Polato viajam em motocicletas e entraram por engano no Morro dos Prazeres
Fotos: Reprodução Facebook

Bandidos trocaram tiros com policiais na última sexta-feira (9), na localidade Coro Come, no Fallet, em um dos acessos ao Morro dos Prazeres, próximo ao local onde turistas italianos foram atacados na manhã de quinta-feira, em Santa Tereza. Quatro suspeitos foram baleados e levados para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, segundo a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Coroa/ Fallet/ Fogueteiro. De acordo com informações iniciais, a Delegacia de Homicídios da Capital (DH) assumiu o caso. As comunidades de mesma facção são muito próximas. Segundo a UPP, o confronto ocorreu em um trecho da Rua Almirante Alexandrino, a menos de 500 metros de uma das entradas dos Prazeres. A comunidade amanheceu com policiamento reforçado por conta do assassinato. O Batalhão de Choque (BPChq) faz uma operação na região.
A Justiça do Rio autorizou a prisão temporária de seis suspeitos e a apreensão cautelar de um adolescente pelo assassinato de Roberto Bardella, de 52 anos. As prisões foram representadas pelo delegado André Leiras, da DH e deferidas pelo Plantão Judiciário. Os sete foram identificados pelo primo da vítima, Rino Polato, de 59, que ficou refém dos criminosos. Segundo a Polícia Civil não serão divulgados os nomes dos envolvidos para não atrapalhar as investigações.
Os decretos de prisão foram expedidos pela juíza Maria Izabel Pena Pieranti, que destacou que o crime mostra como os cariocas estão vulneráveis à violência e mancha ainda mais a imagem da cidade e do Brasil. “Em verdade, o hediondo episódio maculou, ainda mais, o nome e a fama desta sofrida cidade do Rio de Janeiro e, por via de consequência, de todo o Brasil, que ostenta alarmantes índices de criminalidade urbana. Como cidadã e como magistrada que sou, tristemente declaro que me envergonho a cada nova ocorrência similar”, emitiu a juíza em parecer.
Roberto e Rino eram motociclistas e faziam uma viagem pela América Latina. Como no capacete de Roberto havia uma câmera acoplada, o delegado Fábio Cardoso, titular da DH diz que ele foi confundido com um policial pelos criminosos armados. Ele desobedeceu a ordem de parar a moto e foi baleado na cabeça e no braço, morrendo na hora. Rino se salvou ao parar a moto, erguer os braços e retirar o capacete. Ele só foi liberado quando os bandidos perceberam que eram turistas e que seu capacete era diferente do outro. Mesmo assim, foi feito refém por duas horas e ficou traumatizado.

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