Rodada de licitações da ANP tem 23 empresas inscritas

A 13ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tem 24 empresas interessadas. Desse total, 23 já pagaram a taxa necessária para se inscrever no processo. O número foi informado ontem pelo diretor da ANP, José Gutman.
“A gente tem tido bons sinais, como ter 24 empresas que já manifestaram interesse e 23 que já pagaram a taxa”, destacou o diretor.
A data para as empresas pagarem a taxa vai até 11 de agosto, e as inscritas têm até 23 de setembro para apresentar garantias de oferta. A apresentação pública dos lances para arrematar os blocos será no dia 7 de outubro, e a assinatura dos contratos de concessão está marcada para 23 de dezembro.
Para o diretor, o preço do barril de petróleo, que está custando US$ 50, não vai influenciar negativamente a rodada. “As empresas que estão no negócio vislumbram o longo prazo”.
Ao todo, a 13ª rodada vai ofertar 266 blocos em dez bacias em mar e terra no Norte, Nordeste, Sul e Sudeste do país: Amazonas, Parnaíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Jacuípe, Camamu-Almada, Espírito Santo, Campos e Pelotas. A rodada inclui áreas em bacias de elevado potencial, bacias de novas fronteiras exploratória e bacias maduras que se apresentam como oportunidades para grandes, médias e pequenas empresas.
Os blocos estão sendo ofertados para exploração, que é a confirmação da presença de petróleo viável para produção. Quando confirmam a viabilidade, as empresas podem então começar a produzir os barris de petróleo. Em caso contrário, os blocos são devolvidos à ANP. Serão ofertadas ainda, em uma segunda etapa, 11 áreas inativas com acumulações marginais, nas bacias do Recôncavo, Tucano Sul, Paraná, Barreirinhas, Potiguar e Espírito Santo.
O edital e modelo de contrato da 13ª Rodada de Licitações para os blocos exploratórios de gás e petróleo é resultante de consulta e audiência públicas. Parte das sugestões foi incorporada pela ANP. Entre as principais sugestões, estão o Programa Exploratório Mínimo (PEM), que foi adaptado às características das bacias sedimentares, com revisão dos valores em Unidades de Trabalho; redução dos valores das garantias de oferta, de forma a diminuir o custo de participação das empresas na licitação, e os percentuais em conteúdo local a serem exigidos para o item “sonda de perfuração”, que, como em rodadas anteriores, serão de 10%.