
Foto: Maurício Bazílio
A Secretaria de Saúde promoveu nea quarta-feira (11) seminário sobre o cenário previsto para as arboviroses em 2017, com uma ênfase especial para a chikungunya, como forma de alerta aos municípios sobre a importância da prevenção e dotratamento correto da doença. Cerca de 150 representantes das áreas de Vigilância Epidemiológica e Atenção à Saúde das prefeituras fluminenses participaram do evento. Muitos deles assumiram recentemente seus cargos.
A mudança nas equipes municipais, com a posse dos novos prefeitos, foi um dos motivos para a realização do evento. A intenção é levar conhecimento às equipes diretamente envolvidas nos dois principais setores que lidam com as doenças: a Vigilância Epidemiológica, que trata da prevenção, e a Assistência em Saúde, responsável pelo atendimento do paciente.
“A Secretaria de Saúde tem a atribuição de fornecer orientações técnicas às prefeituras, para que elas possam subsidiar suas ações de combate ao vetor e de atendimento à população”, afirmou o secretário de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior.
A gestora Natália da Costa Campos, que recentemente assumiu a Superintendência de Vigilância em Saúde de Resende, no Sul Fluminense, participou do encontro.
“É muito importante levar informações para o município. Precisamos saber se ele está adequado às normas do Governo do Estado do Rio de Janeiro e do Ministério da Saúde em relação à contingência das arboviroses. Além disso, fiquei sabendo que existe um manual de treinamento para o combate aos focos que foi usado no treinamento de militares. Já vou pedir uma cópia desse material para levar para a minha cidade”, afirmou Natália.
Participação da população
Secretário municipal de Saúde de Iguaba Grande, Leônidas Heringer já participou da ação em anos anteriores.
“Conhecer o cenário das arboviroses é fundamental, tanto na área de prevenção quanto na assistência ao paciente. É importante saber o que está por vir e quais as orientações”, disse Heringer.
O seminário contou com palestras sobre o cenário previsto para a doença, prevenção, tratamento e organização das redes de atendimento, entre outros temas. Um dos alertas mais importantes feitos durante as exposições foi para a necessidade de envolver a população na prevenção, eliminando os criadouros do mosquito Aedes aegypti.
“Quando avaliamos as informações de 2015 e de 2016, vemos que o principal causador de criadouros do Aedes são recipientes de armazenamento de água. É preciso envolver a população”, afirmou o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Saúde, Mário Sérgio Ribeiro.