Este ano, até o momento, foram registrados 12 casos de febre maculosa e três óbitos no Estado do Rio de Janeiro

O governo trabalha em parceria com as equipes de vigilância da prefeitura de São João da Barra, que estão tentando determinar o provável local da infecção, além de fazer a coleta de parasitas (vetores) para serem encaminhados ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ) para identificação.
Este ano, até o momento, foram registrados 12 casos de febre maculosa e três óbitos no Estado do Rio de Janeiro. Em 2020, foram 12 casos e dois óbitos.
Uma criança morreu em Campos dos Goytacazes no dia 31 de agosto por conta da doença, que tem como transmissor o carrapato-estrela. Com o sinal de alerta ligado, o município passou a adotar medidas para evitar que novos casos de febre maculosa surjam.
Charbell explica ainda que durante a investigação de campo teve ciência de outra criança que morava duas casas após a residência do óbito do dia 31 de agosto. Tratou-se de uma criança de 2 anos, com registro de óbito em janeiro de 2020 em circunstância semelhante, acendendo uma luz de alerta. Mas a SES já descartou que essa criança que veio a óbito em 2020 tenha contraído a doença.
. Evitar andar em locais com grama ou vegetação alta.
. Usar repelentes de insetos: atualmente já existem repelentes contra carrapatos no mercado.
. Verificar no próprio corpo e nos animais de estimação se estão com carrapatos: após três horas de exposição a áreas de risco é preciso verificar se há a presença de algum carrapato no corpo. Após esse período, o inseto já terá transmitido a bactéria para a pessoa.
. Remover carrapato com uma pinça: pegue com cuidado o carrapato. Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água.
Quanto mais rápido uma pessoa retirar os carrapatos de seu corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupas em água fervente para a retirada dos insetos.