O G7 se reúne a partir de hoje (26), na cidade italiana de Taormina para abordar desafios como o terrorismo e alcançar consensos na luta contra a mudança climática e no comércio exterior, políticas que estão sendo revistas pro Washington. A informação é da Agência EFE.
O município da Sicília acolherá entre sexta e sábado (27) os líderes das sete economias mais industrializadas do planeta, o G7, possuidoras de 32,2% do Produto Interno Bruto mundial: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
O Grupo aparecerá renovado porque quatro de seus participantes estarão presentes pela primeira vez: os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, Emmanuel Macron, da França, a primeira-ministra britânica Theresa May e o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni.
Em torno da mesa do G7 também se sentarão o presidente do Canadá, Justin Trudeau, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, bem como os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker e Donald Tusk.
Todos eles serão recebidos na sexta-feira pela manhã no emblemático teatro grego de Taormina às 11h30 local (6h30, em Brasília) para dar início de maneira oficial à cúpula, que será dividida em seis sessões de trabalho no Hotel San Domenico.
A primeira, um almoço, e a segunda, uma sessão formal, serão feitas de forma seguida e começarão às 13h local (8h, em Brasília) para abordar temas relativos à política exterior e à segurança internacional, segundo o programa divulgado pelos organizadores.
Nestas sessões, uma das poucas certezas é que sairá “um compromisso comum contra o terrorismo”.
Esta problemática já seria o centro das discussões, mas é certo que terá um enfoque maior ainda após o recente atentado em Manchester, onde morreram 22 pessoas e 64 ficaram feridas.
Posteriormente, às 16h local (11h, em Brasília), começará outra reunião na qual falarão de matérias que alagaram as negociações prévias à cúpula: o comércio internacional e os acordos sobre o clima e meio ambiente.
Dois temas que estão sob revisão por parte da Administração do presidente americano, Donald Trump, que, ao contrário que os seus parceiros, defende o protecionismo, tem receio do multilateralismo e pensa em se retirar do Acordo de Paris sobre o clima para não perder competitividade industrial frente à China.
Agência EFE
