Tio acusa PM de atirar em menino que fazia rapel

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Bryan Bispo, de 14 anos, foi atingido por dois tiros em localidade perto da Rocinha e perdeu mais da metade do intestino

O menino Bryan Bispo da Silva, de 14 anos, atingido por dois tiros quando fazia rapel em uma pedra na localidade da Matinha, região vizinha à Rocinha, em São Conrado, está internado em estado grave no CTI do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Ele passou por cirurgia e perdeu mais da metade do intestino. A família acusa policiais militares que estavam na passarela da Autoestrada Lagoa-Barra de atirar no adolescente.

“É muito triste o que aconteceu. A polícia que deveria nos proteger está nos matando. Como um menino franzino, que não estava fazendo nada, e eles simplesmente pegam um fuzil e atiram? Eles só não deram mais tiro porque ele caiu”, disse Walace Pereira, de 43 anos, tio do adolescente.

Segundo o empresário, Bryan fazia rapel com um irmão de 11 anos, por volta das 15h, em uma pedra que existe atrás da vila de casas onde a família mora. Além da família, pessoas que passavam pelo local também apontaram os policiais que estavam na passarela como os atiradores, de acordo com Walace.

O tio do menino disse que o irmão mais novo de Bryan está muito abalado e foi ele que correu para avisar aos pais sobre o ocorrido gritando “socorre meu irmão, ele foi baleado”. “O Marcelinho está muito abalado, os pais também. Eles passaram a noite inteira no hospital”, disse.

Os policiais envolvidos no caso não seriam lotados na UPP Rocinha. Entretanto, um major da PM foi até o local e abriu um procedimento para investigar as circunstâncias do caso. Na noite de ontem, em nota, a corporação disse que nenhum militar da unidade da favela fez disparos na região.

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