Traficante Fat Family é morto pela Core

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Durante operação para prender o traficante, agentes da Core apreenderam três fuzis Foto: Polícia Civil / Divulgação
Durante operação para prender o traficante, agentes da Core apreenderam três fuzis
Foto: Polícia Civil / Divulgação

Resgatado em junho do Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, por um grupo de 20 bandidos, o traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, o Fat Family, de 28 anos, foi morto em uma ação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil na manhã de ontem. Agentes o encontraram em Itaoca, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Houve intenso confronto na região antes de o criminoso ser morto. Dois comparsas do bandido que estavam armados com fuzis também morreram no confronto, de acordo com o delegado da especializada Fabrício Oliveira. Eles foram identificados como Wallace José Fernandes Mello, o ‘Rj’ e Bruno César de Souza Pereira, o ‘Danado’.
Wallace possui anotações por roubo, envolvimento no tráfico de drogas e possuía dois mandados de prisão em aberto. Ele era apontado como chefe do tráfico no Miriambi, e tinha uma recompensa de R$ 1 mil reais por informações que levassem até ele. Já Bruno, também ex-presidiário, com diversas anotações por roubo, porte de arma, receptação e tráfico, e tinha um histórico de diversas trocas de tiros com a polícia.
Durante a ação foram apreendidos 2 fuzis AK47 calibre 762 e 1 fuzil M16 calibre 556, diversos carregadores de fuzis, munição, drogas e material de endolação. A operação de inteligência contou com 30 agentes e um helicóptero da Polícia Civil. O confronto ocorreu em uma região de mata, segundo a polícia. As buscas tiveram sucesso após incursões diárias no complexo de favelas e na área do Anaia, com maior atuação do Comando Vermelho (CV). O complexo chegou a ser ocupado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), mas na ocasião, Fat Family conseguiu escapar para o Anaia.
No início deste mês, a mulher do traficante foi presa no Complexo do Salgueiro. Agentes informaram que, após investigações, obtiveram o endereço onde Fat Family e sua companheira estariam escondidos. Ela, que não teve o nome divulgado, foi levada à delegacia para prestar depoimento e confirmou que os dois moravam no local. De acordo com o delegado Felipe Cury, titular da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), a mulher não tinha passagem pela polícia e foi liberada.
Fat Family era irmão de Marcos Antônio Firmino da Silva, o My Thor, um dos líderes do CV, preso na penitenciária de segurança máxima de Catanduvas (PR). Ele comandava as bocas de fumo do morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio, e um dos traficantes mais procurados, com recompensa de R$ 3 mil por informações que levassem ao seu paradeiro.
A polícia decretou há dois meses a prisão preventiva do traficante e outros quatro. Neversino Garcia de Jesus, o Garcia do Vidigal, e Marcos Vinicius Ferreira da Silva, o MV, suspeitos de participação no resgate de Fat Family no Souza Aguiar, além de Fabiano Juvenal da Silva, o Jabá, e Luiz Alberto Araújo da Silva, o Bolão, que já estavam presos. Os cinco foram indiciados pelos crimes de tentativa de homicídio, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de uso restrito.
Ontem à tarde, traficantes mandaram fechar algumas ruas do Catete e nas proximidades do Morro do Santo Amaro, após a morte de Fat Family. Na Rua Pedro Américo, que dá acesso ao morro, dois homens em uma moto informaram os comerciantes que deveriam baixar as portas imediatamente. Nos arredores, ainda havia alguns estabelecimentos abertos no início da tarde, mas, segundo comerciantes, as lojas teriam recebido um prazo para fechar.

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