Vigilância Sanitária realiza mega operação para pescado

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Técnicos da Vigilância Sanitária municipal estarão nas ruas, a partir de hoje, para fiscalizar mercados que comercializam pescado na Zona Oeste. Trata-se de uma mega operação que, até o Domingo de Páscoa (16), vai inutilizar produtos comercializados ilegalmente, interditar estabelecimentos que estiverem oferecendo graves riscos ao consumidor e aplicar multas àqueles que cometerem delitos, referentes aos riscos. A ação faz parte da Operação Semana Santa, lançada no último dia 5, que visa inspecionar estabelecimentos que comercializam alimentos típicos das comemorações dessa data religiosa, com foco nas condições sanitárias do local e o acondicionamento ideal do que será comercializado.
Durante todo o período da operação, as ações são intensificadas nos locais de produção e comercialização de pescado fresco, salgado e seco (em especial o bacalhau), bem como de ovos de Páscoa, chocolates e colomba pascal. São verificadas as condições de higiene, de conservação e qualidade dos produtos.
Os pontos prioritários das inspeções são as fábricas de chocolate e de produtos de panificação, supermercados, mercados, peixarias e distribuidores, bem como os pontos de venda de pescado e ovos de Páscoa em bombonieres e lojas de departamento. As embalagens e a rotulagem dos produtos, as condições higiênico-sanitárias de armazenamento, o fracionamento, a manipulação e o modo de exposição para a venda são os principais quesitos avaliados. Quando encontrada alguma irregularidade, o estabelecimento recebe multas e pode ser até interditado, sem previsão de reabertura. Já os alimentos considerados impróprios são imediatamente inutilizados.
A coibição da comercialização de produtos impróprios também pode ser feita pela população, por meio de denúncias à Central de Atendimento da Prefeitura (telefone 1746). As demandas serão encaminhadas aos técnicos da Vigilância Sanitária, que comparecerão aos estabelecimentos denunciados, para avaliarem as condições higiênico-sanitárias e, caso necessário, aplicarem as penalidades previstas em lei.

 

Bacalhau e pescado tipo bacalhau

O bacalhau recebe uma atenção especial, por ser um alimento muito consumido nesse período e exigir cuidados na pesca, limpeza, método de salga, controle da temperatura e umidade, armazenamento, transporte e distribuição. os técnicos do órgão municipal estão de olho nos peixes comercializados como bacalhau e que não são da espécie.
Somente os tipos Gadus morhua e Gadus macrocephalus são considerados legítimos. O primeiro é conhecido no Brasil como “Porto” ou “Porto Mohua”; o segundo, como “Portinho” ou “Codinho”. Os famosos e muito consumidos Saithe, Ling e Zarbo não são bacalhau. São peixes secos e salgados e que devem ser comercializados como “tipo bacalhau”.
O consumidor deve procurar essa informação na embalagem, assim como observar alteração de cor (manchas rosadas ou vermelhas, ou pontuações marrom, indicam a presença de bactérias e fungos), textura (peças amolecidas e limosas indicam a proliferação de bactérias) e odor (cheiro estranho indica contaminação ou início de putrefação), sendo o bacalhau legítimo ou não.

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