Witzel ataca MPF e afirma que estado vai investigar omissões do órgão

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O governador Wilson Witzel afirmou nesta terça-feira que o estado vai investigar as omissões do Ministério Público Federal. O pronunciamento foi feito durante uma cerimônia no Batalhão de Choque da Polícia Militar, no Centro do Rio. Ao comentar a decisão da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, que determinou que tiros disparados de helicópteros poderão levar os atiradores a responder criminalmente na Justiça Federal, o governador criticou a atuação do MPF em relação aos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas e armas.

— O estado está preocupado que a investigação seja só na polícia. Nós vamos agora fazer uma apuração de quantos crimes de lavagem estão sendo investigados hoje na União – Ministério Público e Polícia Federal – e qual é a razão pela qual não temos uma investigação maior na lavagem de dinheiro e do tráfico de armas e drogas. Estão faltando policiais na PF? Estão faltando recursos no MPF? Tem que ter uma justificativa, e eu vou pedir essa justificativa — afirmou Witzel.

Witzel afirmou ainda que há indícios do envolvimento de terroristas estrangeiros com traficantes de armas e drogas no Brasil.

— Há indícios suficientes de que agentes do terrorismo estão envolvidos com o crime organizado no Brasil, com o tráfico de armas e drogas, cujo dinheiro serve para alimentar grupos terroristas em outros lugares no mundo — disse.

De acordo com o governador, a movimentação financeira do crime organizado no ano de 2017 superou a cifra de R$ 15 bilhões. Witzel pediu que o MPF demonstre resultados de suas ações.

— O MPF precisa mostrar à sociedade que tem capacidade não apenas para investigar o trabalho da polícia, que é sua missão constitucional, mas também investigar com rigor e mostrar resultados que até agora não vimos dos bilhões de dólares que estão ingressando no Rio, objeto da lavagem de drogas do crime organizado. Fuzis, armas de guerra, granadas e toda sorte de equipamentos bélicos ingressam no estado por vias obtusas. Como o MPF ainda não tomou as providências necessárias para demonstrar a sua atuação? Vamos começar a cobrar com mais rigor. Omissões não serão admitidas. Vamos começar a investigar as omissões — disse o governador.

Na solenidade, foram entregues à Polícia Militar 680 motocicletas, sendo 200 para uso exclusivo do Batalhão de Choque e 480 para as demais unidades da corporação, além de 24 picapes gradearas para fazer o transporte de detidos e oito ambulâncias. Todos os veículos foram comprados com recursos do Gabinete de Intervenção Federal.

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