Oposição venezuelana ameaça não participar de diálogo com governo

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A oposição da Venezuela, reunida na Mesa da Unidade Democrática (MUD), não deve participar do diálogo com o governo de Nicolás Maduro, previsto para ocorrer na República Dominicana, com o acompanhamento de vários países. A informação é da Agência EFE.

O secretário-geral do partido opositor Ação Democrática (AD), Henry Ramos Allup, disse ao jornal local El Universal que seu grupo não participará da reunião, a quarta sessão de um processo de negociação que teve início no dia 1º de dezembro do ano passado, sob o patrocínio do presidente dominicano, Danilo Medina.

Enquanto isso, o portal Crónica Uno informou que a delegação opositora não vai para Santo Domingo “em rejeição às declarações do ministro do Interior”, segundo as quais, no âmbito do diálogo, a oposição forneceu informações sobre o paradeiro de Oscar Pérez, um ex-policial insurgente que foi morto na última segunda-feira (15).

“Que eu saiba, nesta quinta-feira não há reunião da comissão de diálogo”, disse Ramos Allup, citado pelo El Universal após mostrar os mesmos argumentos apresentados no Crónica Uno, onde atribuíram a informação a fontes da oposição não identificadas.

A AD, o partido mais antigo da Venezuela, é um dos membros da coalizão opositora que participa das conversas com o governo para buscar uma saída para a grave crise que o país atravessa.

Até agora, a MUD e nenhum dos delegados da oposição confirmaram publicamente essas informações, e apenas o deputado Luis Florido, um dos representantes opositores nas negociações, fez um comentário no Twitter relacionado com o suposto cancelamento da reunião em Santo Domingo.

O ministro do Interior, Néstor Reverol, “mentiu para os venezuelanos, suas declarações obstruem a reunião na República Dominicana. O governo deve negar isso. Um acordo de Estado exige seriedade”, escreveu o legislador do partido Vontade Popular (VP) na rede social.

No entanto, a delegação da oposição reiterou a vontade de continuar as negociações e de preservar o acompanhamento dos chanceleres do Chile, México, de São Vicente e Granadinas, da Nicarágua e Bolívia “que, sem dúvida, contribuíram de maneira efetiva para um melhor entendimento dos temas debatidos”.

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