Bolsonaro vai rever contratos de publicidade da Caixa

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Jair Bolsonaro acha que caixa esbanjou recursos e anuncia que doará para instituições de caridade o dinheiro que sobrou de sua campanha eleitoral
(Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que revisará contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco do Brasil e da Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom). Ele fez afirmação na sua conta do Twitter.
“Tomamos conhecimento de que a Caixa gastou cerca de R$ 2,5 bilhões em publicidade e patrocínio neste último ano. Um absurdo! Assim como já estamos fazendo em diversos setores, iremos rever todos esses contratos, bem como os do BNDES, Banco do Brasil, Secom e outros.”
Em nota, a Caixa disse que o orçamento com recursos do banco projetado para ações de publicidade, patrocínio e comunicação em 2018 ficou em R$ 685 milhões. Até novembro deste ano, a Caixa informa que foram gastos R$ 500,8 milhões.
“A Caixa reforça que as ações de comunicação do banco são voltadas para alavancagem de negócios, produtos e serviços e vem sendo reduzidas desde 2016”, informa a nota.
Em 2016, orçamento da Caixa para essas ações ficou em R$ 788,9 milhões e em 2017 em R$ 679,4 milhões. “A Caixa ressalta ainda que segue os ritos legais previstos na legislação e acompanhamento de órgãos de controle externo”, diz o texto.

Doação de mais de R$ 1 mi
de sobras de campanha

Antes das 8h de ontem, sexta-feira (14), o presidente eleito, Jair Bolsonaro, usou sua conta no Twitter para informar que pretende doar as sobras de campanha para instituições de caridade. Segundo ele, restou mais de R$ 1 milhão.
“Continuamos fazendo gestões para viabilizar a doação do restante dos recursos arrecadados em campanha não utilizados [+ de R$ 1.000.000] às instituições beneficentes ao invés deste valor ficar preso ao partido.”
O relatório final do PSL apresentado ao TSE diz que a campanha do presidente eleito teve R$ 4,377 milhões em receitas, sendo R$ 3,728 milhões recebidos na modalidade “financiamento coletivo”.
Advogados de Bolsonaro consultaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade de doações para entidades beneficentes.
A Resolução 23.553/2017 do TSE define que os partidos políticos são responsáveis pela transferência de eventuais sobras de campanha. O capítulo 2 da resolução trata exclusivamente sobre “sobras de campanha”.

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